A Volkswagen decidiu aumentar seu percentual de ações na americana Rivian, que contribuiu para a construção da Scout no mercado americano. A marca alemã, segundo a Reuters, agora tem 16% da empresa sediada em Normal, Illinois.
Com participação avaliada em US$ 5,8 bilhões, a Volkswagen detém uma boa participação na Rivian, ainda mais agora que a marca obteve valorização com valor de mercado de US$ 11 bilhões.
RJ Scaringe, CEO da Rivian, comentou: “Essa parceria e esse acordo garantem o capital para que possamos não apenas levar a Rivian através do lançamento do R2 em Normal, mas também garantir o lançamento e o crescimento do R2 em nossa unidade na Geórgia e até que o fluxo de caixa seja positivo para nós como empresa”.
A joint venture mencionada por Scaringe é denominada Rivian e VW Group Technology LLC, cuja missão é integrar infraestrutura elétrica avançada e a tecnologia de software da Rivian para futuros veículos elétricos de ambas as empresas, em todos os segmentos de veículos relevantes, incluindo carros subcompactos, segundo as empresas.
Carros subcompactos devemos entender que são modelos do chamado segmento A na Europa, que aqui ficaria entre 4,00 m e 4,30 m, por exemplo. Seria interessante pensar em um sucessor do T-Cross com base Rivian, mas não parece isso.
O foco da joint venture é o mercado americano e a Scout deve ampliar sua gama com derivados da linha R2 da Rivian, o que daria mais combustível para a recém-criada marca do grupo Volkswagen.
Por conta disso, dificilmente veremos tais produtos para cá, exceto num plano ousado de expansão internacional da Rivian. Já a Scout parece tão segmentada nos EUA que, mesmo na Europa, parece difícil imaginar seus produtos por lá.
A Rivian precisa urgentemente de dinheiro, enquanto a Volkswagen ainda tem uma boa capacidade de investimento na marca americana. Então, parece o casamento perfeito.
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