Parece que os bilhões de euros gastos investindo em carros elétricos não estão dando muito certo para a Volkswagen, que vê as vendas do segmento caíram não só na China, mas em especial no mercado europeu.
Acompanhando uma tendência mundial de redução nas vendas de carros elétricos, a VW decidiu que focará mais em carros híbridos plug-in, cuja tecnologia a marca usa há bastante tempo.
A desaceleração poderia ser desastrosa se a VW tivesse enterrado os carros híbridos plug-in, mas isso não é o caso aqui, uma vez que até a Multivan T7 passou a dispor da tecnologia, assim como a Califórnia T7.
Para esta nova gama de híbridos plug-in, a promessa da VW será uma bateria de lítio robusta com autonomia acima de 100 km no modo elétrico, tornando-se mais eficiente que o padrão atual.
No centro disso, o motor EA211 1.4 TSI de ciclo Atkinson com 115 cavalos e 20,4 kgfm, além de um motor elétrico acoplado à caixa de dupla embreagem, tendo esta, seu próprio disco de tração, totalizando uma embreagem tripla.
Thomas Schäfer, CEO da VW, disse: “Mas agora você precisa pensar mais. Como podemos tornar isso ainda mais econômico? Como chegamos lá? Isto está acontecendo agora.”
Normalmente, a depender da versão do carro, a potência combinada pode ser 204 ou 245 cavalos, o que está dentro da média de modelos PHEV de outras marcas, mas a VW não tem um plug-in de tração 4×4 elétrica.
Ainda não se sabe se haverá ampliação da oferta de carros micro-híbridos de 12V ou 48V, de modo a abastecer carros menores e mais baratos.
Mesmo assim, sabe-se que quanto menor o carro, mas propício para ele ser totalmente elétrico que híbrido, quiçá, se isso de fato acontecer, com a VW optando por mais TSI Evo, como o Polo, que seguirá com motor a combustão até 2030.
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