O nome Rabbit foi usado pela Volkswagen nos EUA desde os anos 70 para identificar o Golf vendido aos americanos, numa época em que a montadora alemã chegou a construir uma fábrica no país, sendo essa em Westmoreland, na Pensilvânia.
O Golf, ou melhor, Rabbit, foi fabricado ali ao lado da picape Caddy, derivada do mesmo, sendo o nome bem aceito entre os compradores norte-americanos, tornando o carro popular, especialmente na carroceria conversível, muito vista em filmes e séries dos anos 80.
Todavia, o Rabbit foi trocado por Golf e depois, por um breve momento entre 2006 e 2009, o hatch médio alemão, há muito feito no México, voltou a ser chamado como antigamente, mas desde então a designação internacional do carro se manteve.
Mas, há algum tempo, rumores vindos da Alemanha, davam conta de que a VW retornaria com o nome Rabbit e que o mesmo seria associado com um carro elétrico. Como se sabe, a marca registrou diversos nomes no serviço de proteção de direitos da União Europeia, tendo entre eles Rabbit e E-Rabbit.
Agora, Thomas Schäfer, CEO da VW, postou na rede social LinkedIn que o nome Rabbit está a caminho novamente, dizendo que a marca ama o coelho e que muito em breve ele estará de volta.
Com isso, o mistério permanece, afinal, o nome Rabbit é associado com o Golf na “América”, mas também sabemos que o hatch não terá algo assim, pelo menos não antes de uma hipotética décima geração.
Apostando na eletrificação, a VW poderia trocar o ID.3 do hatch elétrico atual por Rabbit e fazê-lo em Chattanooga, no Tennessee, porém, isso contradiz a estratégia que vimos com o ID.4, já vendido por lá.
Seja como for, o Rabbit tem endereço certo e dificilmente o imaginamos na Europa, então, não deve ser um carro exclusivo para os states, mas um modelo já oferecido no velho mundo.
[Fonte: Jalopnik]
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