Em 1998, o Golf IV começou a ser produzido no Brasil e seguiu em linha até 2013. Apesar de ser atributos e do carinho que os fãs tinham e ainda têm por ele, ficou tempo demais no mercado.
Se isso parece apenas coisa de mercado brasileiro, saiba que não, já que na Europa, o que se fala agora é que o Golf VIII vai até 2035. Caso isso se concretize, a atual geração ficará no mercado mundial por longos 15 anos, o mesmo tempo do nosso Golf IV.
Kai Grünitz, chefe de desenvolvimento técnico da marca Volkswagen, teria dito ao site holandês TopGear, que o Golf pode ser mantido em linha até 2035, salvo se houver alguma alteração importante nas regras de segurança e proteção cibernética até lá.
O motivo é que somente a partir de 2035, os motores a combustão serão eliminados da União Europeia, o que garantiria a sobrevida do Golf VIII com alguns ajustes e atualizações motoras.
Para um Golf VIII se manter até 2035, supostamente os motores EA211 e EA888 (esqueça o diesel EA288) funcionarão com combustíveis sintéticos como gasolina, além de hibridização leve e comum para manter a gama viva e rentável por 15 anos.
Essa, como já dito, não seria a primeira vez que o Golf permaneceria por tanto tempo no mercado. Antes do Brasil, o Golf Cabrio ficou 14 anos em produção, de 1979 até 1993, enquanto o Citi Golf seria uma exceção, apesar de seus 30 anos de África do Sul, já sendo um carro obsoleto.
A partir do fim do Citi Golf e do Golf IV brasileiro, o hatch médio alemão vem seguindo o tempo de vida de sete a oito anos desde os anos 90 na Europa, mas estender o atual para mais seis ou sete anos seria algo realmente impressionante.
Comenta-se que a próxima geração, que será totalmente elétrica, conviverá com a antiga que, em algum momento, pode ser chamada de Citi Golf. Imaginar um Golf VIII simplificado como um Polo básico, poderia sugerir também uma resposta à Dacia com seu futuro hatch médio popular. Será?
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