Sempre se falam em Kombi, Transporter, Multivan, Caravelle, Califórnia e por aí vai, mas há um veículo comercial leve da Volkswagen que já tem uma boa estrada na Europa e desconhecido aqui no Brasil, o LT.

Embora hoje seja conhecida como Crafter, a Volkswagen LT já foi literalmente uma Sprinter da marca alemã, já que foi desenvolvida com base no produto da Mercedes-Benz.

Desde o lançamento da Kombi em 1950, a VW sentia a necessidade de um transportador de carga no segmento de 2,8 a 3,5 toneladas.

Quanto ao nome, os moradores da Baixa Saxônia permaneceram frios e objetivos, simplesmente renomeando um novo veículo como LT.

Com as duas letras, surgiram as designações 28, 31 e 35, definidas como peso máximo permitido de 2,8, 3,1 e 3,5 toneladas, respectivamente.

Baseado na terceira geração da Kombi, o Volkswagen LT surgiu em 1975 com duas distâncias entre eixos e duas variantes de teto.

O LT estava disponível como furgão, perua, ônibus, cabine dupla, cabine dupla e como chassi com cabine.

Olhando, parece que o VW LT era uma Kombi T3 maior, porém, diferente desta, tinha motor dianteiro sobre o eixo, com tração traseira por eixo cardã e diferencial num eixo rígido.

Com 7,85 m³ de espaço de carga, ele ofereceu mais de 50% a mais de volume de carga que a Kombi T2 (Clipper).

O Volkswagen LT estava disponível com um motor a gasolina de quatro cilindros e 2,0 litros do Audi 100 com 75 cavalos ou um motor diesel de quatro cilindros e 2.7 litros da Perkins com 65 cavalos.

Este foi substituído em 1979 por seu primeiro motor diesel de seis cilindros de origem VW de 2.4 litros com 73 cavalos.

O seis em linha 2.4 D da VW tinha mais torque e funcionava extremamente suave e era tão silencioso que até a Volvo instalou esse motor em seu primeiro automóvel de passeio de seis cilindros.

A segunda geração do LT surgiu em 1996 com a Mercedes-Benz Sprinter e, em 2006, o modelo foi renomeado como Crafter, chegando finalmente à terceira geração em 2016, como novamente um produto 100% VW.