A Volkswagen vai apresentar oficialmente dois conceitos com as propostas de utilitários elétricos da nova marca Scout, criada para resgatar um clássico americano e atuar nos EUA contra alguns rivais do fora de estrada extremo.
O nome Scout pertencia a um jipe dos anos 60 e 70, que chegou até os anos 80, sendo vendido pela então International Harvester, porém, nunca foi vendido no Brasil, ainda que a empresa tivesse ativos por aqui.
Com vendas programadas para 2026, os dois modelos da Scout são uma picape e um SUV, ambos elétricos e supostamente construídos sobre chassi de longarinas para serem mais robustos e terem suspensão com desligamento de barras estabilizadoras.
O alvo dos modelos Scout são os Jeep Wrangler e Gladiator, assim como o Ford Bronco e o GMC Hummer. Com sistemas fornecidos pela Magna do Canadá, os modelos terão dela o gerenciamento eletrônico, motores e também as baterias.
Sem nenhuma relação com os elétricos do grupo Volkswagen, que usam as bases MEB e PPE, os dois veículos da Scout serão bem americanizados e focados no mercado americano, ainda que poderão ser exportados.
A produção ficará na Carolina do Sul, onde a VW investirá US$ 1 bilhão em uma fábrica inteiramente nova e as vendas serão feitas por uma nova rede, embora se fale também sobre a distribuição via revendedores da marca alemã.
Os veículos Scout deverão ter uma estrutura radical com portas que sejam removíveis, assim como teto e parte das colunas, como seus rivais, tendo ainda interior lavável e talvez até para-brisa rebatível.
Com grande capacidade para o fora de estrada radical, os modelos Scout terão ainda uma gama de acessórios bem generosa, bem como algumas variantes mais extremas em estilo e proposta.
Trata-se de uma grande aposta da VW nos states, onde ainda tenta se livrar de resquícios do Dieselgate e busca fixar seus carros elétricos, ainda que o segmento esteja em baixa.
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