
A Volkswagen está tendo altas discussões com o governo americano para reverter a imposição de tarifas elevadas de importação, hoje em média de 25%, sinalizando investimentos “massivos” no país.
Muito dependente de Puebla para ter volumes elevados nos EUA, a VW precisará produzir mais no Tennessee para convencer o atual governo americano a lhe conceder benefícios.
Oliver Blume disse que as negociações tarifárias com o governo americano foram “justas” e “construtivas”, revelando já ter estado em Washington para negociar tarifas menores pessoalmente.
Apesar disso, o que se sabe é que as montadoras alemãs estão com um pé atrás em relação a investir mais nos EUA, já que se trata de seu maior mercado de exportação.
Para a VW, uma saída seria transferir aos states parte da produção de carros que estão em queda na Europa, mas ela já fez isso com o Golf, por exemplo.
O foco é ampliar a fabricação de carros mais desejáveis na Alemanha, como o Tayron, lembrando que os SUVs ainda atraem mais que as outras categorias de automóveis.
Mesmo assim, o que sobra para a VW é pouco, sendo que o valor agregado maior ainda importa num país de mão de obra cara como são os EUA.
Uma das soluções para agradar Washington é produzir carros da Audi em Chattanooga, sendo que talvez as quatro argolas sigam suas rivais BMW e Mercedes-Benz.
Como se sabe, as duas produzem enormes quantidades de SUVs nos states e a Audi nunca fez nada lá, tendo o Q5 como o mais próximo do território americano, no México.
Uma possibilidade nesse caso seria fazer localmente o Audi Q3, que não é vendido no mercado americano e agora em sua nova geração, já em testes finais.
Outro SUV para americano ver seria o Audi Q8 e-tron em uma atualização, já que o mesmo saiu de cena na Bélgica.
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