A reunião do conselho de administração da VW definiu a estratégia da montadora para sua produção no fim da década e algumas coisas mudarão completamente.
Buscando cortar bilhões de euros em custos, após ganhar dezenas de bilhões em seu programa de eletrificação, a Volkswagen redefiniu alguns processos e um deles foi o fim de uma fábrica dedicada à Trinity.
A plataforma não terá mais uma planta que custaria € 2 bilhões, com os futuros carros sobre a base SSP sendo distribuídos para fábricas já existentes, como Zwickau.
Olhando para os carros mais populares, a VW definiu que o próximo Golf, o chamado Golf IX, será elétrico e feito em Wolfsburg, ao lado de um SUV elétrico, que suspeita-se ser o Tiguan elétrico.
Christian Vollmer, chefe de produção da VW, observou que a matriz fará carros de “alto volume” e a planta central da empresa é grande o suficiente para fazer isso.
Tudo isso ocorrerá a partir de 2028 devido ao atraso no desenvolvimento do programa Trinity e o Golf é o alvo principal, já que o hatch perdeu apelo junto ao público europeu nos últimos anos.
Como um player de peso, o Golf precisará inserir-se na eletrificação de forma competitiva, ainda mais que se espera uma verdadeira guerra contra as marcas chinesas nos próximos anos na Europa.
Esse novo Golf elétrico deve compartilhar muitos elementos com o Tiguan elétrico para formarem uma dupla capaz de liderar o portfólio da VW como os Model 3 e Y fazem hoje com a Tesla.
Estranhamente, estes novos Golf e Tiguan serão menores que os carros atuais e haverá mais um produto, descrito como um “SUV totalmente elétrico para o segmento A de alto volume”.
O produto supostamente seria o ID.1, um crossover que pode surgir com apenas 4,00 m ou menos, lembrando a proposta brasileira do Taigun, só que elétrico.
[Fonte: ANE]
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