A Volkswagen tem 49 fornecedores de peças e componentes no Rio Grande do Sul, mas devido à tragédia que se abateu sobre o estado da região sul do país, a montadora alemã está preocupada com a continuidade da produção.
Por conta disso, Alexander Seitz, chairman executivo da Volkswagen América do Sul, decidiu importar as peças que viriam de fornecedores gaúchos de outras empresas da cadeia global da VW, na China, Alemanha e nos Estados Unidos.
Seitz, que já assumiu a área de compras da Volkswagen e com experiência de 36 anos nessa área, visitou rapidamente os fornecedores nestes países desde que as enchentes atingiram o Rio Grande do Sul.
O executivo, que chegou no dia 15 de maio, disse ao site Auto Data: “Como trabalho na indústria há 36 anos e conheço muita gente fui em busca de parceiros para nos ajudar nesta emergência”.
Devido à situação no RS, a VW colocou os funcionários de férias coletivas, de 20 de maio a 3 de junho, nas fábricas de São Bernardo do Campo e Taubaté, ambas em São Paulo.
Já a unidade de São José dos Pinhais, no Paraná, assim como a planta de motores no interior de São Paulo, em São Carlos, continuam operando sem restrições.
Seitz disse: “A Volkswagen sabe lidar com crises e por isto protocolou [na Justiça do Trabalho] o pedido de férias coletivas [que será efetivado agora]. Mesmo que tenhamos de parar, com as importações que conseguimos, será por pouco tempo.”
A importação de peças poderá aumentar os custos da montadora, porém, prejuízo maior será não produzir, uma vez que a VW agora voltou a crescer em vendas e o Polo disputa com a Strada a liderança geral de vendas em 2024.
Diante da situação, a Volkswagen – por meio de seu presidente regional – foi rápida em reagir diante da situação no RS, que afeta a produção da GM e da Stellantis, esta na Argentina.
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