Xiaomi quer desenvolver carros na Europa e para isso está contratando engenheiros da BMW

xiaomi yu7 1
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A Xiaomi acelera seus planos de exportar seus carros elétricos para o mundo, porém, não apenas isso, mas também desenvolver produtos em outros lugares, como a Europa.

Com o início das exportações previsto para 2027, a marca chinesa não se contenta somente em levar seus veículos para novos mercados, buscando agora criar um centro de desenvolvimento na Europa , em um local com uma rica tradição automotiva.

Isso não ocorrerá na República Tcheca, como muitos esperavam, mas o palco escolhido é Munique, a eterna e histórica casa da BMW.

A Xiaomi já entrou em ação e começou a recrutar funcionários imediatamente, conforme revelado no LinkedIn, com uma estratégia bem clara: a Xiaomi quer dominar os mercados globais.

Entre os nomes confirmados, destaca-se Rudolf Dittrich, que vem de 15 anos de experiência na BMW, e que assumirá o cargo de chefe do novo centro de pesquisa.

Outras contratações, como Dusan Sarac, ex-gerente da montadora bávara, e Jannis Hellwig, que também deixou a BMW para atuar como engenheiro sênior de desempenho e integração, reforçam a seriedade e a ambição do projeto.

xiaomi su7 ultra (1)
xiaomi su7 ultra (1)

Enquanto o sedã SU7 já conquista os consumidores na China, com quase 140 mil unidades vendidas no último ano, números que superam as vendas globais de carros elétricos de gigantes como Ford e General Motors, a marca se prepara para um crescimento ainda maior.

Este ano, o lançamento do SUV Xiaomi YU7 promete acelerar esse movimento, e um SUV maior, com extensor de autonomia de combustão, deve estrear no ano seguinte, ampliando o portfólio e a presença internacional da empresa.

Além disso, a Xiaomi vem de encontro à concorrência, como a Li Auto, que já tem um centro de desenvolvimento em Munique, mas ainda não vende oficialmente fora da China.

Com essa aposta audaciosa, a Xiaomi está determinada a redefinir o cenário automotivo global, elevando o padrão e conquistando novos territórios. Brasil também?

Acreditamos que a Xiaomi terá uma submarca de baixo custo, como a NIO fez com a Firefly e Onvo. Somente nesse caso seria viável a produção no país.



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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X