
A Xiaomi é uma marca forte e não apenas na China, graças aos seus bons smartphones, que conquistam o mundo com preço e qualidade. Obviamente, diante disso, o sedã elétrico SU7 nem precisa enaltecer tanto seus atributos, mesmo com uma série de acidentes.
Para muitos chineses, o SU7 é um carro que se pode comprar no escuro e pelo menos 90 mil pessoas pensaram o mesmo nas primeiras 24 horas após a abertura da pré-venda do sedã da Xiaomi.

Todavia, quando a Xiaomi revelou o prazo de entrega, os chineses debandaram em peso, afinal, quem quer esperar sete meses, por melhor que seja o carro? Nem no Brasil o comprador estaria disposto a isso e olha que já vimos essa história aqui.
Por isso, o SU7 perdeu 55% das reservas diante das longas filas, que somente entusiastas da Tesla estariam dispostos a enfrentar. Para a Xiaomi, mesmo com bom nome, o tempo é longo demais e a produção foi subestimada.
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Hoje, por meio da JAC, a Xiaomi faz 300 carros por dia, o que é pouco para atender a demanda e a meta da empresa é 5.000 carros por mês, chegando a 6.000 até o final do ano.
A capacidade instalada seria de 150 mil unidades, com uma segunda fase em 2025, indo para 300 mil anuais. Sendo um fabricante novo na praça, a Xiaomi ainda não tem experiência para lidar com o boom de vendas iniciais quando o carro tem sucesso antecipado.

Fabricantes experientes criam estoques grandes, mas para lançamentos de carros já consagrados, o que não lhes pega de surpresa, atendendo assim a clientela. Já os novos players não sabem exatamente o que acontecerá após o início da pre-venda.
Cálculos e projeções são feitas, mas as pessoas ainda são seres imprevisíveis e muitas vezes, tudo pode mudar com um discurso de lançamento, para o bem ou para o mal. A Xiaomi parece que falou bem demais, até para si mesma…
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