O Honda CR-V é daqueles modelos feitos para andar em estradas na maior tranquilidade. Sem pensar em andar em velocidades muito altas ou fazer retomadas rápidas, ultrapassando outros veículos com rapidez.
Você tem que planejar tudo com antecedência. Mas isso não significa que o CR-V seja lento ou algo parecido. O motor 2.0 até que vai bem estando “em cruzeiro”.
Para um modelo do porte do CR-V e também do peso dele, se esperaria um motor mais forte, como já comentamos.
Os 150 cavalos podem parecer bons o suficiente ao se comentar a potência do modelo, mas a gente fica esperando por respostas mais rápidas e acelerações mais fortes e elas não vem. O câmbio automático e a tração integral colaboram negativamente para isso.
As rotações são boas em 100 ou 110 por hora, algo em torno de 2.100 rotações, mas o problema é que o câmbio automático fica reduzindo marchas com frequência quando andamos em subidas mais fortes, exatamente por estarmos em uma rotação baixa e o motor 2.0 não ter muito torque nessa hora.
Fica naquela indecisão e acaba entregando um desempenho fraco.
Com o ar-condicionado desligado o desempenho já é fraco, com ele ligado então a situação complica mais. Mas é claro que temos de lembrar que o comprador desse modelo talvez não se importe muito com a falta de um desempenho muito impressionante.
A respeito do ruído interno, ele é alto para um modelo dessa categoria. O ruído de rodagem e também da falta de vedação nas portas ficam claros para qualquer um perceber. Isso será percebido no vídeo do Honda CR-V (veja aqui opinião de dono sobre Honda CR-V 2008) na estrada que mostraremos em breve.
Não chega a ser um ruído exagerado, mas é alto, o que pode cansar em viagens mais longas. Em ponto morto o CR-V acusa 44 decibéis, a 100 km/h temos 63,5 decibéis e a 110 e 120 km/h os números são 66 e 66,3 decibéis.
A média de consumo do CR-V na estrada com ar-condicionado ligado e andando entre 100 e 110 km/h foi de 12,0 km/l, o que é adequado e até surpreendente para um modelo deste porte e peso.
O CR-V não passa muito para a cabine as imperfeições do piso, o que é ainda melhorado pelo conforto bom dos bancos. O acabamento interno e o acesso aos comandos são bons, a dirigibilidade é boa e o espaço para as pernas é bom, tanto na frente quanto atrás.
A relação de marchas é boa, mas como falamos – acaba faltando motor.
O Honda CR-V é para pessoas que querem um modelo de qualidade, prático, mas que não ligam para um desempenho um pouco fraco.
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