O Volkswagen T-Cross 2026 chegou com uma importante atualização de meia vida e, com ela, nos trouxe a versão Extreme, nova opção topo de linha do SUV compacto.
Com destaque para a cor fosca Cinza Oliver, que dá outra cara ao T-Cross, a proposta da versão coloca o SUV como o primeiro carro nacional com esse tipo de pintura de fábrica.
Custando R$ 191.990, o T-Cross Extreme só com essa pintura sai por R$ 195.490. Preço alto? Completo, este VW chega a R$ 207.300… Motor? Pelo menos ele não é 1.0 litro, como alguns concorrentes.
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Seu motor 1.4 TSI oferece os números de sempre, com 150 cavalos e 25,5 kgfm, fazendo assim a versão Extreme ter algo mais que somente um visual diferenciado e conteúdo personalizado. Vale?
Brilhante ideia
O T-Cross Extreme tem nessa pintura um dos destaques da proposta, cuja personalização foca numa aparência aventureira, com frisos e detalhes em um tom de marrom.
Adesivos laterais fazem alusão à proposta da versão, com retrovisores pretos e o emblema preto Extreme T-Cross. Com badges pretos atrás, o SUV tem ainda defletor de ar em preto brilhante.
Barras no teto, antena pronunciada e teto solar panorâmico completam a carroceria, enquanto as rodas de liga leve diamantadas têm design moderno, com aro 17 e pneus 205/55.
A atualização frontal e o conjunto traseiro, ambos com projetores e lâmpadas de LED, além da barra de luz na frente e atrás, tornam o T-Cross 2026 mais atraente.
Dentro, o T-Cross Extreme tem um ambiente escurecido, com painel dispondo de detalhes em marrom-claro nos difusores, enquanto os assentos possuem padronagem exclusiva em couro preto e cinza.
As portas também possuem revestimentos em couro, enquanto o painel recebeu o mesmo revestimento com costura dupla, destaca o conjunto, mesclado com guarnição em preto brilhante.
Com cluster digital de 10,25 polegadas, o T-Cross Extreme conta ainda com multimídia VW Play dotada de tela de 10,1 polegadas, com apps específicos de parceiros, mais Android Auto e CarPlay.
O sistema ainda permite pagamentos remotos, bem como oferece Wi-Fi e câmera de ré, com ajuste de desempenho com os modos de condução: Eco, Normal, Sport e Individual.
Comandos de climatização e estacionamento automático (Park Assist) também estão no VW Play, enquanto o ar condicionado automático, tendo ainda carregador indutivo de smartphone com refrigeração.
O volante segue o padrão, assim como o console com botão de partida, mas ainda mantendo a alavanca manual de freio de estacionamento.
Com saídas de ar atrás e bom espaço para as pernas, o T-Cross 2026 garante comodidade. Já o porta-malas, variável de 370 a 420 litros, atende.
Sem surpresas
O Volkswagen T-Cross Extreme 2026, diferente de alguns SUVs compactos, leva o propulsor EA211 1.4 TSI de quatro cilindros, que sempre fez parte do lineup do produto.
Com turbocompressor e injeção direta de combustível, o 1.4 TSI tem tecnologia flex e, em seus 1.398 cm³, o motor entrega 150 cavalos a 4.500 rpm e 25,5 kgfm a 1.500 rpm.
Tendo transmissão automática de seis marchas com modo Sport e paddle shifts, o T-Cross Extreme pesa 1.305 kg e o conjunto o faz acelerar de 0 a 100 km/h em 8,6 segundos, com 202 km/h.
Com esse conjunto motriz, o T-Cross 2026 segue como antes, com bom desempenho, desprendendo-se da imobilidade com desenvoltura e agilidade.
O 1.4 TSI responde bem e rápido ao acelerador esportivo, com aumento de giro com vigor de sua força, chegando mesmo além de 6.000 rpm.
Mesmo no modo Eco, sua resposta é boa e mesmo em rotação baixa, na casa dos 1.500 rpm, o SUV da VW parece mais leve do que é.
Em qualquer dos modos, o 1.4 TSI com Tiptronic torna o T-Cross um dos SUVs compactos mais interessantes de acelerar. Elástico, o propulsor do SUV o torna bem gostoso de dirigir.
Com etanol, o 1.4 TSI somente oferece um consumo maior e nada mais, com média de 7,7 km/l na cidade, enquanto na estrada, o T-Cross Extreme fez 16,1 km/l a 80 km/h.
Rodando a 100 km/h, o SUV tem consumo de 12,4 km/h e 10,1 km/l a 120 km/h. Com saídas rápidas de semáforo e boa retomadas na estrada, com ultrapassagens bem seguras, o T-Cross roda a 2.100 rpm a 110 km/h.
Com direção elétrica responsiva, o T-Cross Extreme tem freios a disco nas quatro rodas com boa eficiência, enquanto a suspensão firme garante boa estabilidade em curvas e desvios rápidos.
Também tem calibração adequada para pisos irregulares, embora com alguma ressonância devido à firmeza do conjunto. O T-Cross Extreme tem uma boa dinâmica de condução.
Já seu pacote ADAS tem controle de cruzeiro adaptativo, bem como assistente de faixa básico e o conjunto de detecção de obstáculos com frenagem automática de emergência.
Em resumo, o T-Cross Extreme tem o desempenho que se espera dele, apesar do maior consumo com etanol, apenas um recurso para gastar menos ao abastecer.
Lado sombrio
Embora sua pintura não brilhe, sua proposta reflete bem a imagem que o T-Cross tem no mercado nacional, onde lidera as vendas dos SUVs, estabelecendo-se entre os três automóveis mais vendidos.
Todavia, o preço a pagar por isso é o mesmo de um SUV médio e o T-Cross continua sendo o que é, um SUV compacto com alguns enxugamentos para reduzir custos, como o freio de mão.
Sem novidades consideráveis, além da pintura fosca, o T-Cross Extreme, mesmo quando básico, custa do mesmo que o Toyota Corolla Cross XRE (R$ 191.990) e XRX (R$ 207.990) quando completo.
Ele custa até mais que o Jeep Compass Longitude T270 com teto solar e pintura perolizada, saindo por R$ 205.490.
Mas, mesmo assim, o T-Cross Extreme completo (R$ 207.300) ainda é mais barato que o Honda HR-V Touring, que custa elevados R$ 209.900.
Apostando mais no desempenho e no acabamento fosco, o Extreme traz pouca novidade para custar tão alto e poderia oferecer mais pelo preço pedido. O próprio Taos Comfortline sai por pouco menos.
Como não oferece muito, então ele se torna caro e pouco atraente. Assim, este Volkswagen segue o curso dos SUVs compactos que invadem o segmento médio.
Vale? Não tanto quando deveria.
Volkswagen T-Cross Extreme 2026 – Galeria de fotos
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