Bentley libera personalização com ouro 18K, madeira bruta e tweed escocês: exagero ou luxo extremo?

Se você acha que já viu de tudo quando o assunto é luxo automotivo, a Bentley acaba de subir ainda mais a régua.

A marca britânica anunciou uma nova leva de opções para personalização de seus carros através do programa Mulliner, que representa cerca de 25% das unidades que saem da linha de produção da marca.

E a promessa agora é transformar qualquer Bentley em uma verdadeira obra de arte sobre rodas — com mais de 46 bilhões de combinações possíveis.

Entre as novidades, destacam-se acabamentos em madeira com poros abertos, que utilizam 90% menos verniz do que os tradicionais de alto brilho, deixando o toque e o visual mais próximos da madeira natural.

Dois tipos chamaram atenção: Vavona e Liquid Amber. A Bentley também incluiu quatro novos tons de fibra de carbono: Damson, Kingfisher Blue, Imperial Blue e Cumbrian Green.

Quem desejar ainda pode escolher painéis centrais com pintura personalizada (há mais de 100 opções de cores), além de acabamentos metálicos com textura chamada “Wave”, que lembra ondulações técnicas e modernas.

E se você achou isso exagerado, espere até conhecer os novos insertos de tweed para as portas: são cinco padrões diferentes, entre eles xadrez Glen Plaid e Herringbone em várias cores, incluindo um tom bordô.

O nível de personalização atinge até os alto-falantes, com o sistema de som opcional da Bang & Olufsen permitindo escolher agora entre oito cores de grelha, com os recém-chegados tons Kingfisher, Pillar Box Red e Mandarin trazendo ainda mais ousadia ao interior.

Segundo a Bentley, o objetivo é entregar ao cliente uma experiência verdadeiramente única. E quando o assunto é exclusividade, não há limites.

Afinal, quem está disposto a pagar o valor de um imóvel de luxo em um carro, certamente quer algo que seja só seu — nem que isso signifique colocar ouro 18K no acabamento ou estofar o interior com tecido de terno inglês.

A montadora deixou claro que o programa Mulliner não se limita ao design visual. Cada detalhe, da madeira ao tweed, da cor da fibra de carbono ao tipo de verniz, pode ser definido pelo comprador.

É uma celebração do individualismo em tempos de padronização, onde o luxo vai muito além de conforto: vira declaração de identidade.