Carro elétrico: ABVE contesta declarações de autoridades

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Recentemente as discussões sobre os carros elétricos no mercado brasileiro estão se tornando mais acirradas e o pronunciamento do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, motivou a ABVE à se manifestar.

Na noite de sexta (20), a Associação Brasileira do Veículo Elétrico emitiu uma nota contestando declarações de autoridades sobre o carro elétrico, afirmando serem “hostis ao desenvolvimento do mercado de veículos elétricos e híbridos no Brasil”.

A ABVE se diz surpresa e decepcionada com a posição dos governadores de São Paulo e Minas Gerais, já que são as mesmas empresas que investiram em desenvolvimento de novas tecnologias, inclusive com  a aquisição de fábricas desativadas, segundo a nota.

Ricardo Bastos, presidente da ABVE, comenta: “Não faz sentido as autoridades dos principais Estados do país criarem insegurança a empresas que já se comprometeram a gerar empregos de qualidade e trazer inovação tecnológica à indústria brasileira”.

Bastos continua: “Não nos parece sábio essas autoridades darem um sinal de desconfiança à tendência mais relevante do setor automotivo mundial, e esperamos que essas posições sejam reconsideradas”.

Como se sabe, alguns fabricantes instalados aqui anunciaram a produção de carros elétricos no país, notadamente BYD e Stellantis, enquanto a VW sinalizou a possibilidade, mas muito adiante.

Sobre o atual governo de Minas Gerais, Bastos lembra: “A eletromobilidade é um ecossistema completo. Inclui não só automóveis, mas a nova cadeia produtiva de ônibus elétricos, a vibrante indústria de infraestrutura de recarga elétrica e um promissor setor de mineração”.

A ABVE cita também o projeto do Vale do Lítio em Minas Gerais, e questiona: “Esse lítio é só para ser exportado in natura? Não seria mais adequado essa riqueza servir à produção de baterias, automóveis e ônibus elétricos no Brasil”?

A associação diz que a “ameaça” aos empregos está em descompasso com a realidade, enquanto em relação à São Paulo, onde o governo vetou um projeto de lei de incentivo aos elétricos, estaria na contramão do desenvolvimento e, também, que o carro elétrico não é incompatível com o setor de biocombustíveis.

 

 

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X