
Deixar o carro numa oficina ou concessionária é um ato de confiança — que nem sempre é recompensado com respeito.
Foi o que viveu Jonathan Gregory, morador de Illinois, nos Estados Unidos, ao deixar seu Ford Explorer ST na concessionária Fair Oaks Ford, em Naperville, para realizar reparos de rotina.
O que parecia ser um simples atendimento técnico se transformou em uma dor de cabeça.
Enquanto estava fora do país, em viagem de trabalho pela Alemanha, Gregory recebeu uma notificação no aplicativo FordPass — ferramenta oficial da marca que permite monitorar o carro à distância.
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Para sua surpresa, o SUV estava sendo usado fora da oficina, circulando por mais de 40 km da concessionária.
Ao retornar, o dono verificou o odômetro e descobriu que cerca de 100 km haviam sido percorridos durante sua ausência.
Desconfiado, resolveu tirar uma foto da quilometragem antes de uma nova visita à oficina, no final de semana seguinte. A atitude foi essencial para comprovar o uso indevido.
Na segunda visita, a situação piorou: o técnico responsável rodou mais 140 km com o carro, totalizando quase 250 km adicionais no período em que o veículo deveria estar parado para manutenção.

O motivo alegado pela concessionária? Segundo reportagem da ABC 7 Chicago, a justificativa inicial foi de que o técnico precisava dirigir o carro para investigar um barulho no teto solar — problema que motivava parte do serviço.
Mas Gregory considerou o uso completamente excessivo e não aceitou a explicação.
Pior ainda, o técnico chegou a utilizar o veículo em vias com pedágio, tudo sem conhecimento ou autorização do cliente.
Diante do ocorrido, Gregory apresentou uma queixa formal ao Procurador-Geral do estado de Illinois e solicitou o encerramento do contrato de leasing com a Ford.

A concessionária recusou o pedido, mas ofereceu compensações: isenção total nos custos do reparo do teto solar, detalhamento completo da carroceria e interior do SUV, manutenção gratuita vitalícia e troca de óleo sem custos enquanto durar o contrato de leasing.
Além disso, se comprometeu a pagar os pedágios indevidamente gerados e ajustar os termos de quilometragem do contrato.
Em nota oficial, a Fair Oaks Ford informou que o técnico responsável foi desligado imediatamente após a apuração dos fatos. A concessionária também declarou que lamenta profundamente o ocorrido e que a situação não reflete os padrões da empresa.

O caso de Jonathan Gregory serve como alerta para todos os proprietários de veículos.
Mesmo em estabelecimentos autorizados, é fundamental acompanhar de perto o serviço prestado e, quando possível, registrar quilometragem e usar aplicativos que ajudam a rastrear movimentações.
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