Coreia do Sul amplia restrição à exportação de carros para Rússia

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Diferente da maioria dos aliados dos EUA e União Europeia, a Coreia do Sul não proibiu totalmente o comércio de carros com a Rússia e sua vizinha Bielorrússia, também, conhecida como Belarus.

Ainda que as montadoras sul-coreanas, como Kia e Hyundai – esta última vendendo sua fábrica por US$ 100 – tenham saído da produção local, revendedores ainda atuam no país de Vladimir Putin e estavam mantendo vendas regulares.

O governo de Seul tinha, posteriormente, limitado a venda de carros com valores acima de US$ 50.000, incluindo também remessas de peças, mas agora a restrição aumentou para carros com motor 2.0 litros ou acima disso.

Dessa forma, sedãs estilosos como Kia Optima, Kia K9, Hyundai Sonata, Hyundai Azera ou Genesis não estarão mais disponíveis para russos e bielorrussos, assim como SUVs e minivans de todo tipo com tais motores, em especial, modelos como o Hyundai Palisade e Kia Carnival, por exemplo.

Como já se sabe, o embargo internacional à Rússia não surtiu o efeito esperado e o país – com grande ajuda da China e de aliados como Irã – vem suprindo sua economia e o mercado automotivo, evitando assim uma crise econômica.

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Além disso, o mercado russo é abastecido com carros usados do Japão e novos comprados indiretamente por ex-repúblicas soviéticas, como Uzbequistão e Cazaquistão, entrando assim em território russo.

Até o Irã, com seus muitos carros de origem francesa, como uma cópia local do Kwid, preparam para entrar na Rússia, ajudando assim o país invasor da Ucrânia a se contrapor contra o ocidente, reforçando a velha (muito velha mesmo) distância entre ocidente e oriente.

Com a Coreia do Sul não querendo “largar o osso”, afinal, dinheiro muitas vezes fala mais altos que alianças políticas, as montadoras locais agora certamente focarão em sedãs, hatches e SUVs com motores abaixo de 1.6 litro e eles têm bastante por lá.

Em parte para “inglês ver”, as restrições impostas à Rússia mostram que os mercados automotivos não precisam mais temer sanções internacionais e assim os consumidores podem seguir suas vidas, como se nada estivesse acontecendo fora do show room.

 

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X