Diferentemente da Geely, que iniciou nesta quarta (30) as vendas no país, a Chery não pretende licenciar suas marcas para atuarem via importadores no mercado brasileiro, mas com operações próprias, embora individuais.
É assim que a Jetour chegará ao Brasil por meio da Chery, mas com operação individual, independente de Caoa Chery ou da Omoda Jaecoo, marcas do fabricante de Wuhu que possuem operações no mercado brasileiro.
Na rede social profissional LinkedIn, a Jetour já está contratando pessoal para iniciar as atividades no país, com escritório localizado no bairro da Vila Olímpia, em São Paulo, onde se localiza também a sede da Ford após o fim da produção nacional.
Desde as áreas de finanças até logística, a Jetour está montando um time para iniciar as vendas de modelos como o jipe T2, exibido no anúncio das várias funções que a marca chinesa pretende preencher por aqui.
No mercado internacional, a Jetour vende os modelos T1 e T2, assim como Dashing, X70 e X90, sendo que alguns deles já são vendidos na Argentina, por exemplo.
Os mais destacados são os T1 e T2, ambos com motores 1.5 turbo de 183 cavalos e 29,5 kgfm ou 2.0 turbo de 254 cavalos e 39,6 kgfm, mas o T2 i-DM é híbrido PHEV com cerca de 330 cavalos.
Com carros já em teste no país, como o X70 visto perto do laboratório do Gandini em Salto–SP, que atende também outras marcas, a Jetour se prepara para atuar num dos mercados mais disputados pelos chineses.
Desde o seu lançamento em 2018, a Jetour já produziu mais de 1 milhão de veículos em somente 65 meses, conquistando mais de 50 milhões de fãs ao redor do mundo, segundo a marca.
Presente em 91 países, com mais de 2.000 pontos de venda e serviços, a Jetour dá agora um novo passo estratégico com a abertura de sua operação no Brasil e ampliando a oferta de marcas chinesas no país.
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