Pastilhas e discos de freio sempre apresentam desgaste elevado por seu uso intenso em automóveis comuns, mas em carros elétricos isso se dá de menos, já que a frenagem regenerativa reduz muito o desgaste desses itens.
Segundo a Mercedes-Benz, usando a frenagem regenerativa em carros elétricos, o uso dos freios se dá em apenas 2% do tempo, enquanto a redução de velocidade se dá mais pelo uso do motor elétrico como freio-motor, chegando mesmo a parar o veículo.
Ainda assim, a Mercedes-Benz aposta em reduzir ainda mais o uso dos freios com um novo sistema de frenagem chamado In-Drive Brake. Trata-se de uma tecnologia associada diretamente ao motor elétrico do veículo e não necessariamente às rodas.
No caso do In-Drive, o sistema de freios convencionais deixa de existir, eliminando pastilhas e discos nas rodas, já que os discos de fricção e dispositivos associados estão incorporados ao motor elétrico e ao sistema de transmissão.
Além de durarem “para sempre”, os freios do sistema In-Drive evitam a suspensão de material em forma de poeira na atmosfera, produzido pelo desgaste de pastilhas e dos próprios discos.
Também cortam o peso não suspenso das rodas, como os antigos discos internos usados por alguns carros do passado, como NSU Ro80, por exemplo. Isso garante melhor dinâmica de condução e melhora a aerodinâmica com rodas mais fechadas.
O In-Drive não é móvel e nem giratório, tendo sua refrigeração à água, tendo o disco de fricção e o disco sólido, ambos do mesmo tamanho, girando, mas com durabilidade muito superior ao platô e disco de embreagem ou embreagem de partida, como do Honda Fit da primeira geração, por exemplo.
O sistema de fato lembra uma embreagem, mas, diferente desta, faz parar o carro totalmente, além de permitir a transferência de força às rodas e a recuperação de energia.
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