xcmg truck
Ainda pouco conhecida, mas não para quem passa pela rodovia Fernão Dias (BR-381) em Pouso Alegre, sul de Minas Gerais, a chinesa XCMG está investindo R$ 270 milhões em sua operação na região, onde produz máquinas de construção civil e mineração.
O objetivo é nacionalizar seu modelo de caminhão elétrico, um cavalo-mecânico que hoje é importado da China, sendo ele o E7-49T 6×4, que tem capacidade para transportar 49 toneladas pelo preço de R$ 1,3 milhão.
Com sua segunda maior fábrica no mundo, com área de 1,5 milhão de m², sendo 1 milhão de m² construídos, a XCMG construirá um centro de pesquisa e desenvolvimento para tornar o E7-49T 6×4 um veículo totalmente adaptado ao cenário nacional.
Tian Dong, vice-presidente da XCMG na América do Sul, disse: “A primeira tarefa será estudar como e quando poderemos começar a montar os veículos aqui. Tem que ter lítio e bateria”.
Ainda um segmento inexplorado, já que são os ônibus, os elétricos mais vendidos entre os veículos pesados no Brasil, a XCMG confia no potencial do mercado nacional de ter uma boa demanda por caminhões elétricos no transporte de cargas.
Para isso, a XCMG está fechando um acordo com a BYD para fornecimento de baterias de fosfato de ferro e lítio. Nesse caso, como as duas empresas tem participação do governo chinês, o processo ficará bem mais fácil.
Ricardo Senda, gerente de veículos elétricos da XCMG, comenta: “Há pouco mais de um mês acordamos o desenvolvimento de bateria para caminhões pesados junto com a BYD na China. Hoje nosso fornecedor para Brasil e América é a CATL, representado no País pela Moura, que dá assistência no pós-venda. O plano é que em dois anos tenhamos produção local.”
Assim como a própria BYD e a GWM, a XCMG corre contra o tempo para produzir localmente o modelo E7-49T 6×4, já que as alíquotas para importação de caminhões elétricos sobem mais rapidamente que de automóveis. A empresa pretende ainda lançar um cavalo-mecânico elétrico de 80 toneladas.
[Fonte: Auto Data]
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