
A Nissan está passando por um momento de definições importantes em sua existência para evitar uma situação como a do final dos anos 90, buscando ela própria sair do sufoco.
Assim, após alguns fracassos com potenciais parceiros do Japão e de Taiwan, a Nissan agora se diz aberta a compartilhar, com a chinesa Dongfeng, suas fábricas ao redor do mundo.
Segundo a BBC, a japonesa poderia trazer a Dongfeng “para o ecossistema de produção da Nissan globalmente”, segundo fontes da própria montadora.

Tendo que demitir até 20.000 pessoas e fechar sete fábricas, a Nissan agora vê mais uma luz no fim do túnel e dessa vez com um fabricante chinês retardatário na corrida do ouro fora da China.
Com cortes de até 15% na força de trabalho global, a Nissan quer diminuir seu enorme tamanho, já que atualmente emprega 133,5 mil pessoas em todo o mundo.
Liberar fábricas pelo mundo para a Dongfeng será um caminho parecido com o da francesa Renault, que decidiu unir forças com a Geely e já começou o processo na Coreia do Sul e no Brasil.

Aliás, para a Dongfeng, o Brasil é um alvo grande a ser explorado, seguindo também os passos da Geely e de outras como BYD, GWM, GAC, Omoda Jaecoo e por aí vai…
Como a Nissan tem aqui o grande complexo industrial da Resende, no Vale do Paraíba Fluminense, a Dongfeng poderia utilizar uma parte da imensa fábrica para fazer aqui seus carros elétricos e híbridos.
A Dongfeng há muito tempo quer entrar no Brasil e agora tem diversas marcas que poderiam vir ao país, como a Aeolus, Voyah e Nammi.

Também sócia da Renault, como de Honda, PSA e outras, a Dongfeng teria na infraestrutura da Nissan no Brasil, uma base sólida para se fixar aqui e exportar para a América do Sul.
Com perda de produção no México, a Nissan poderia franquear a entrada da chinesa no país para exportar para América Central, do Sul e outras regiões.

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