Próxima Kombi? Veja como esta van chinesa poderia ser a sucessora da velha senhora no Brasil; produção seria na Argentina ao lado de nova picape

Como você já leu aqui, o projeto Patagônia levará a chinesa Maxus para a Argentina em uma parceria técnica com a Volkswagen para produzir a próxima geração de picapes médias com chassi para substituir a Amarok.

A ideia não é nova, já que a Stellantis comercializa na região a Peugeot Landtrek e produzirá na Argentina a já conhecida Fiat Titano, sendo ambas de origem chinesa.

Então, se a VW apostará numa picape da SAIC para ser a sucessora da longeva Amarok, por que não também investir em vans? Sugerimos anteriormente uma opção local baseada na Maxus Delivery9 como alternativa à alemã Crafter, nunca vendida aqui.

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Todavia, a Maxus tem uma linha de comerciais leves bem ampla e o modelo V80 é equivalente às bem-sucedidas Peugeot Expert, Fiat Scudo e Citroën Jumpy, com as francesas tirando do mercado até a Mercedes-Benz com sua Vito…

Então, numa eventual ampliação da parceria com a Maxus e um aumento exponencial de produção em General Pacheco, a Volkswagen poderia retornar a Kombi na forma da V80 como faz na Europa com a Transporter.

Ela não seria um produto 100% VW, mas a Nova Transporter alemã também não é, já que se trata de uma Ford Transit. Por anos, a Crafter foi uma Sprinter de fato e isso nunca foi problema para a Volkswagen.

Mas, de volta à V80, a van foi apresentada recentemente na China com preços a partir de 140.300 yuans ou R$ 113,5 mil, com motor diesel 2.0 litros de 146 cavalos e 38 kgfm, além de transmissão automática de nove marchas.

Com 1,9 m de altura na versão de teto alto, embora tenha teto padrão, a Maxus V80 conta com espaço interno para 11,4 m³ de carga ou passageiros, bem como portas traseiras duplas de 270 graus de abertura.

Dentro, tem multimídia de 10 polegadas e os principais sistemas de auxílio ao condutor, bem como o pacote de segurança ativa obrigatório.

Aqui, ela poderia usar o motor EA189 2.0 TDI de 150 cavalos e torque semelhante, além de uma transmissão manual de seis marchas ou automática de oito marchas. Seria um bom retorno da Kombi?