Renault Duster enfraquece com o Proconve L8; agora o SUV compacto da francesa entrega a partir de 109 cavalos

duster 2026 2
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O Proconve L8 está mexendo bem com os motores nacionais e alguns carros não se adaptaram bem a isso, até com aumento de consumo, mas, teoricamente, este não seria o caso do Renault Duster 2026.

O Duster de segunda geração mantém o motor H4M 1.6 16V de aspiração natural que, ajustado às novas normas, enfraquece em relação ao modelo anterior, ainda no Proconve L7.

São 109 cavalos na gasolina e 112 cavalos no etanol, com 15,3 kgfm de torque no primeiro e 15,6 kgfm no segundo, números inferiores aos anteriores.

Nesse caso, o Duster vinha desde seu lançamento com motor 1.6 e câmbio CVT com 118 cavalos no derivado de petróleo e 120 cavalos no combustível vegetal. O torque dessa versão era de 16,5 kgfm nos dois combustíveis.

No consumo, o Duster 1.6 manual, o consumo urbano e rodoviário com etanol agora é de 7,6 km/l e 8,5 km/l, respectivamente, ante 8,1 km/l e 8,5 km/l, na mesma ordem. Ou seja, ficou mais gastão na cidade.

Com gasolina, ele faz 11,5/12,4 km/l contra 11,6/12,3 km/l do anterior, sendo novamente menos econômico, onde deveria ser mais frugal.

Já com transmissão CVT, o Renault Duster 1.6 2026 passou de 7,2/8,1 km/l no modelo 2025 para 7,5/8,3 km/l no 2026, usando o combustível vegetal de sempre.

No combustível fóssil, o consumo na gasolina melhorou de 10,5/11,0 km/l no 2025 para 10,8/11,4 km/l no 2026, respectivamente em cidade e rodovia.

Mas, não foi somente o 1.6 H4M que ficou mais fraco, pois o HR13 da Horse, o conhecido M282 da Mercedes-Benz, também teve alterações e recorda em números o propulsor da marca alemã.

Antes, o 1.3 litros com quatro cilindros e modularidade de 1.332 cm³, entregava 162 cavalos na gasolina e 170 cavalos no etanol, sendo a calibração exclusiva da Renault.

Agora, o mesmo motor – já nacionalizado pela Horse – entrega 156 cavalos na gasolina e 163 cavalos no etanol, lembrando o M282 em versões anterior e atual.

O que chama atenção, como indicado pelo site Auto Esporte, é que o torque de 25,5 kgfm anunciado pela Horse é oferecido somente no etanol, enquanto com gasolina, continua os 27,5 kgfm.

Trata-se de algo bem incomum, como o Honda HR-V quando chegou ao mercado brasileiro, que tinha potência e torque maiores com gasolina que no etanol.

 


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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X