Por ora ele anda sendo chamado de Grand Duster, mas internamente na Dacia, o pessoal o identifica como “RJI”. Esse é o codinome para a aposta mais ousada da marca romena no mercado europeu e também para a Renault fora do continente.
O projeto está sendo tocado pela Renault na França, mas sua produção inicialmente se dará em Pitesti, na Romênia, onde o Grand Duster sairá com a plataforma modular CMF-B, a mesma do Sandero Stepway.
A citação deste em específico se deve ao fato de ser o único a ser fabricado pela Dacia em seu país de origem, haja visto que a Renault confirmou a produção dos novos Logan e Sandero no Marrocos.
Assim, a Dacia pode se concentrar em fazer o SUV de sete lugares nesta planta, enquanto Mioveni faria o Stepway, mantendo dessa forma suas operações domésticas, que ainda incluem Duster, Lodgy e Dokker.
De volta ao Grand Duster, ele terá em torno de 4,50 m de comprimento e empregará um sistema de partida micro híbrida de 12 volts, além do motor 1.3 TCe, que deve aparecer com 150 cavalos, como no Arkana russo.
Ele também será o primeiro Dacia com sistema híbrido E-Tech da Renault, usando para isso um motor 1.6 aspirado. Como terá um valor agregado maior que Logan e Sandero, a marca pode amortizar o custo extra dessa tecnologia.
Esses sistemas são essenciais para a Dacia não pagar multas ou ser obrigada a comprar créditos de CO2. Sobre o Grand Duster fora da Europa, a primeira parada que o SUV deve fazer é na Rússia, onde provavelmente usará a base B0.
Também não será difícil vê-lo como um produto da Renault-Samsung, podendo surgir como um “XM7”, por exemplo. Mercados como Índia e Brasil – sem contar o México – também devem ser atingidos pelo SUV, que deverá ser feito na região.
[Fonte: Auto Evolution/Projeção: KDesign AG]
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