A Royal Enfield está crescendo muito no Brasil e agora ganha uma segunda linha de montagem no país, onde opera no sistema CKD (Completely Knocked-Down), com componentes importados da Índia, onde a marca inglesa é radicada.
Em parceria com a Dafra, a RE utiliza um espaço na planta da montadora brasileira em Manaus, onde são produzidas 15 mil motocicletas por ano.
Já a segunda linha de montagem da marca não será no mesmo local, visto que a parceria será com o Grupo Multi. A operação também será na capital do Amazonas, mas chama atenção pela empresa citada atuar em outras áreas.
Segundo o site Auto Indústria, o Grupo Multi atua com computadores e smartphones, skates e drones, além de produtos para saúde e beleza.
Gabriel Patini, diretor-executivo da Royal Enfield na América Latina, comentou: “Estamos trazendo um segundo parceiro para atender com mais agilidade o mercado brasileiro. Queremos nossa capacidade instalada em atividade plena o mais breve possível”.
Sem detalhar o volume a ser feito com a Multi, Patini focará em produtos que “façam sentido” para o mercado brasileiro. Ou seja, nem tudo o que aparecer na Índia de fato será vendido por aqui.
A RE pretende lançar no mercado nacional as motos Himalayan 450 e a Shotgun 650 até março de 2025, ao se encerrar o ano fiscal da marca. Já as motocicletas Guerrilla 450, Classic 650 e Bear 650 chegam até o início de 2026.
Com os oito modelos atuais, a Royal Enfield chegará a 13 produtos até 2026, tendo ainda o Brasil como maior mercado fora da Índia, com 14,2 mil unidades vendidas até outubro.
Isso mostra que a RE está operando com capacidade máxima por aqui, o que exige uma segunda planta. A previsão para 2024 é que a marca emplaque 17 mil motocicletas.
Com elegância, luxo e preços competitivos, a Royal Enfield também agrega tecnologia e atua em segmentos que atraem compradores de motos premium.
Quer receber todas as nossas notícias em tempo real?Acesse nossos exclusivos: Canal do Whatsapp e Canal do Telegram!