O Suzuki Jimny é um dos últimos puritanos existentes no mercado mundial e, se você considerar que a maioria dos carros mais conservadores do mundo está no Japão, então, saberá que o jipinho é uma parte essencial disso.
Desde muito tempo, o Jimny vem com motorização a gasolina e nada mais, sendo um 4×4 “kei” assim atendendo às exigências domésticas japonesas, mas sem perder sua essência e sua imagem mundo afora.
Mas, a próxima geração do Jimny se deixou levar pela onda da eletrificação, ainda mais que players urbanos chineses, como o Baojun Yep Plus, começam a colocar suas mangas de fora e se projetar pelo mundo.
Então, alguém na Suzuki pensou que seria legal ter um Jimny 100% elétrico para deter esse avanço chinês, que poderia ser até mesmo no mercado doméstico do Japão. Ainda é estranho imaginar consumidores japoneses comprando carros chineses, mas está acontecendo.
Seja como for, um Jimny elétrico chegou até o presidente da Suzuki e ele não parece satisfeito com isso. Bem diferente do e Vitara, o Jimny é um produto “raiz”, assim como o Toyota Land Cruiser, por exemplo.
Todavia, Toshihiro Suzuki, presidente da marca, discorda em relação a um Jimny elétrico: “Se você falar sobre o Jimny EV, acho que isso arruinaria a melhor parte do Jimny. Acho que a força central do Jimny é o peso certo.”
Com um motor 1.5 litro, câmbio manual ou automático, além da necessária tração 4×4 com reduzida, bem raiz, o Suzuki Jimny mostra que a velha forma serve tão bem agora como no passado.
Pequeno e leve, o Jimny foi projetado desde sempre para ter um motor a combustão e uma caixa de marchas simples, além de sua própria concepção, a mesma que você encontra num veículo dos anos 50 ou 60.
Valente, é bem nichado no Brasil e sua continuidade mostra haver muita lenha para queimar… Assim, com a declaração, o pequenino deve continuar sujeito a outras ideias de eletrificação.
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