O tapa no visual da já conhecida Volkswagen Saveiro, que se mantém na mesma geração desde o começo de 2010, parece que deu muito certo. Mesmo com seus 14 anos de mercado, a picape leve ainda é bem apreciada e mostra que a atualização surtiu efeito.
A Volkswagen revelou que a Saveiro tem filas de espera de dois meses nos concessionários, segundo o site Auto Indústria. A alta demanda pelo produto motivou a mudança de parte da produção do Virtus da Anchieta para São José dos Pinhais, no Paraná.
O objetivo foi abrir espaço para a Saveiro a partir de 2025, como revelou Ciro Possobom, CEO e presidente da Volkswagen Brasil. O executivo disse: “Queremos seguir crescendo acima do mercado em 2025, com operação em dois turnos nas nossas fábricas. Um dos produtos que está faltando é a Saveiro, por isso vamos abrir espaço em São Bernardo do Campo”.
Roger Corassa, vice-presidente de Vendas e Marketing da Volkswagen do Brasil, falou sobre a questão do tempo de mercado da Saveiro, que já tem mais de 40 anos por aqui. Ele afirmou: “Não existe produto antigo, o que existe é produto mal posicionado”.
Lançada em 1982, ainda com motor boxer a ar 1600 do Gol, com o qual compartilhou inicialmente seu visual frontal, a Saveiro evoluiu bastante em suas três gerações (de jure), tendo surgido a geração Bolinha nos anos 90 e a atual em 2010.
Mesmo sem quatro portas, projeto idealizado e abortado, a Saveiro vem insistindo em ter no máximo uma cabine dupla, tendo criado versões de trabalho, como a Robust, assim como ousou substituir a famosa Saveiro Cross pela Extreme.
Na última atualização, a picape foi criticada por receber apenas mudanças sutis no visual, preservando a estrutura de mais de uma década. O ajuste do motor para um 1.6 16V mais fraco resultou em aumento do consumo (confira a Avaliação NA).
Seja como for, o mercado gosta da Saveiro e os números não mentem, com a picape da VW disputando com a Toro a vice-liderança no segmento de comerciais leves. A diferença a favor da Fiat estava em 102 unidades no mês de outubro.
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