O Chevrolet Vectra foi um dos sedãs de maior sucesso no Brasil. Entre as décadas de 1990 e 2000, ele se tornou um dos principais objetos de desejo no mundo automotivo para muitas famílias.
O que contribuiu para isso?
Entre seus principais atrativos estavam o visual inovador e os muitos itens de série, alguns inéditos no segmento.
Além disso, a versão esportiva Vectra GSi, presente na primeira geração, era reconhecida como um dos poucos esportivos de verdade disponíveis no mercado.
Mas o que fez o sucessor do Monza, outro sedã muito querido pelos brasileiros, se tornar tão popular?
Detalhes do sedã
Sua primeira geração chegou por aqui em 1993, baseado no modelo que a Opel vendia no Velho Continente. Por lá ele substituiu o antigo Ascona.
A primeira geração, ou Vectra A, chegou nas versões GLS, CD e a esportiva GSi, sempre com motor 2.0 (de 8 ou 16 válvulas).
Apesar das constantes e inevitáveis comparações com o antecessor Monza, ninguém podia negar que o Vectra entregava muito mais em termos de tecnologia.
Uma prova disso foi seu posicionamento inicial na linha da Chevrolet.
Como a marca ainda vendeu Monza e Vectra simultaneamente por alguns anos, o novo modelo ficou entre seu antecessor e o Omega, se colocando frente ao mercado como um sedã superior.
O visual do modelo A, como dito, era mais suave que os sedãs anteriores da GM, o que agradou logo de cara.
Além de inovador, o desenho da carroceria era o resultado de muitos testes (1.500 horas em túnel de vento), o que também resultou numa excelente aerodinâmica.
O interior do primeiro Vectra vendido no Brasil também fez sucesso. Os bancos eram confortáveis (a vida a bordo lembrava o Omega), o espaço para os ocupantes era bom e o porta-malas levava 388 litros.
A versão de entrada GLS oferecia vários itens de série, como ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, banco do motorista e direção com regulagem de altura e freio a disco nas quatro rodas (toca-fitas e computador de bordo eram opcionais).
Já o Vectra CD trazia, além dos itens acima, regulagem elétrica dos faróis, toca-fitas, faróis de neblina, freios ABS e para-choques na cor da carroceria.
Na lista de opcionais havia, além do computador de bordo, teto solar elétrico e câmbio automático de quatro marchas (superior ao de três velocidades do Monza).
E quanto os brasileiros pagavam por tudo isso na época? O preço do Vectra CD completo girava em torno de 34.000 dólares, ou cerca de 180.000 reais hoje.
E claro que essa conversão assusta, mas na época o governo controlava a cotação, fazendo com que 1 dólar equivalesse a 1 real. A lista de espera pelo modelo comprova que seu preço era competitivo.
Vectra GSi – referência em esportividade e ícone dos anos 90
Havia ainda o Vectra GSi, um dos modelos mais marcantes vendidos por aqui. Seu visual se diferenciava pelos pneus de perfil baixo, novas rodas de 15 polegadas e defletor traseiro.
Além de vários itens de conforto, seu principal atributo estava sob o capô: o motor 2.0 16V de 150 cv (primeira injeção sequencial em carro brasileiro) o levava de 0 a 100 km/h em 9,2 segundos, chegando a mais de 207 km/h de velocidade máxima. Tudo isso o tornava o veículo nacional mais rápido na época.
Mesmo assim, e graças à injeção eletrônica sequencial Bosch Motronic M.2.8, o GSi não era um carro gastão. Seu consumo médio era de quase 12 km/l, o que certamente agradava quem optava pelo esportivo.
Novidades ano a ano
Se o Vectra A demorou para chegar ao Brasil após ter sido lançado na Europa, a situação foi diferente com a segunda geração, ou Vectra B.
Seu lançamento na Europa ocorreu durante o Salão de Frankfurt, em outubro de 1995, e logo no ano seguinte, 1996, a Chevrolet lançou o modelo por aqui.
E a primeira grande novidade, certamente, era seu visual.
O impacto foi tamanho que, na época, muitos disseram que o Vectra B foi o responsável por expor o envelhecimento dos concorrentes Tempra, Santana e Passat.
As inovações do Vectra B incluíam o desenho diferenciado dos espelhos retrovisores (praticamente uma marca registrada dessa geração), que seguiam os vincos do capô.
Além disso, o sedã foi o primeiro a trazer airbag duplo (o Tipo fez isso um dia antes, mas apenas para o motorista).
Outros detalhes que impressionavam no quesito segurança foram os pedais (que eram desacoplados em caso de colisão), os cintos dianteiros ancorados no próprio banco e a suspensão traseira multibraço.
O conforto também era elogiado, principalmente com as espumas mais densas no banco, o que evitava a fadiga em longas viagens.
A versão mais cara CD dava a ele itens até então inéditos nos modelos nacionais, como encosto de cabeça para os cinco ocupantes, comandos de áudio no volante e controle de tração.
Já a versão esportiva GSi, tão elogiada na geração anterior, foi descontinuada pela Chevrolet, que deixou para a configuração CD o motor mais forte 2.0 16V (que rendia 141 cv e 19,6 kgfm de torque).
Mas, apesar de tantos pontos positivos, o Vectra B também teve seu lado negativo.
As reclamações envolviam a falta do controle de neutro no câmbio automático (que gerava uma boa economia de combustível), os vidros elétricos apenas como opcionais no GLS e o volante sem ajuste de altura quando dotado de airbag.
Vectra GL aposenta Monza e GM lança novos motores
A Chevrolet levou o Monza até o limite, mas as novas normas de emissão de 1997 fariam o antigo sedã ficar caro demais. Por isso, a solução encontrada foi tirá-lo de linha e lançar uma versão de entrada do Vectra B para o seu lugar.
Assim nasceu o Vectra GL, que tinha o mesmo motor 2.0 do GLS. Sua lista de itens, porém, era menor, perdendo as rodas de alumínio, conta-giros, frisos laterais e encostos de cabeça traseiros, além de ter um acabamento mais simples.
Nessa época, o mercado acentuou a reclamação em relação ao motor 2.0, que era lento em baixa rotação.
A solução para isso veio em 1998, com o lançamento dos novos motores de 2,2 litros. A potência subiu consideravelmente, tanto no 8 válvulas como no de 16V.
Junto a isso, a Chevrolet também adicionou volante com ajuste de altura (mesmo com airbag), retrovisor interno fotocrômico e ar-condicionado automático.
Primeira reestilização e versões especiais
O Vectra ganhou algumas novidades visuais na Europa em 1999, e logo, na linha 2001, elas também apareceram por aqui. Incluíam novos para-choques e lanternas (o que realmente o diferenciava do modelo anterior), além de saias laterais.
O problema era que a carroceria continuava com o visual anterior, que era bem arredondado. As novidades, mais retas, destoavam um pouco.
Nada que afetasse o visual como um todo, que continuava agradando no geral e ainda tinha recebido espelhos retrovisores maiores e repetidores de seta na altura dos frisos da porta.
O interior do Vectra B também foi melhorado, tanto no conforto quanto no espaço, e os freios ABS passaram a ter EBD.
Na mesma época a Chevrolet lançou a versão GLS, que tinha motor 16V e câmbio automático, e era quase tão equipada quanto a CD.
Logo a Chevrolet começou a lançar algumas séries especiais do Vectra. A primeira delas foi a Milenium, que foi uma jogada inteligente da marca.
Baseada na básica GL, a edição especial trazia rodas de alumínio, ar-condicionado e novo revestimento interno, e tudo isso a um preço muito convidativo. Tanto é que logo a marca traria novamente a mesma versão.
Outra série especial veio em 2001, batizada de Challenge (ela voltaria em março de 2002).
Baseada no Vectra CD, ela tinha motor 2.2 16V de 138 cv, inéditas rodas de 16 polegadas com pneus 205/55, escapamento com ponteira dupla, bancos em couro e faróis e lanternas fumês.
Finalmente, o modelo também foi lançado na edição limitada Expression, com ar-condicionado automático, volante revestido em couro e retrovisor interno eletrocrômico, tudo isso pouco antes do lançamento da nova geração na Europa.
O problema é que a Chevrolet não a trouxe logo para o Brasil, só fazendo isso em 2005, quando a edição Collection marcou a despedida da 2ª geração.
Terceira geração não faz o mesmo sucesso
Muitos consideram a segunda geração do Vectra como um dos principais sedãs já vendidos no Brasil. E os números comprovam isso: foram 313.035 unidades produzidas em nove anos.
Mas já era hora de mudança, e o Vectra C (terceira geração) trouxe as novidades necessárias.
Derivado do Astra alemão, o modelo lançado em setembro de 2005 veio com várias diferenças, como suspensão traseira por eixo de torção (inferior à anterior), novo motor 2.4 e um nível superior de equipamentos.
O visual do “novo Vectra”, como ficou conhecido, era inovador: muitos vincos, linha de cintura alta e um estilo mais moderno.
Mas sua chegada não foi, nem de longe, tão comentada quanto as versões anteriores, que realmente inovaram no segmento.
O modelo era vendido inicialmente nas versões Vectra Elegance e Vectra Elite (depois veio a Expression), sendo que a top de linha trazia o novo motor 2.4 16V de 150 cv, associado apenas a uma transmissão automática de quatro velocidades.
O nível de equipamentos era muito bom, incluindo retrovisores retráteis, disqueteira para seis CDs, limpador do para-brisa automático e teto solar elétrico (alguns como opcionais).
O interior foi um dos pontos mais elogiados do novo Vectra, pois tinha instrumentos mais bem iluminados, saída do ar-condicionado para os ocupantes traseiros e até apliques de madeira na versão Elite.
O porta-malas também era um destaque, com seus 526 litros e dobradiças pantográficas.
Com o tempo (e sem muitas novidades), ele teve o motor 2.4 apenas como opcional, e depois ele foi abolido.
Em seu lugar surgiu um 2.0 revisado, que chegou mais potente e mais econômico. Outra novidade apareceu em 2007, quando o Vectra foi lançado na versão hatch (nas versões GT e GT-X).
Ele foi o primeiro modelo nacional a vir com GPS (não integrado, mas um aparelho portátil preso ao para-brisa).
O problema dessa terceira geração estava, em partes, no próprio modelo. Suas novidades não empolgaram tanto o público quanto as outras havia feito.
Mas o pior estava na concorrência, pois Corolla e Civic competiam em outro patamar. No caso da versão hatch, simplesmente não houve tanta procura.
Com tudo isso, a chegada do Cruze em 2011 fez o que parecia inevitável e aposentou o Vectra, depois de 18 anos no mercado.
Mesmo assim, o sedã continua sendo um dos principais produtos da Chevrolet, mantendo uma fiel legião de fãs.
gama completa
Vectra A (1ª geração) – 1993 a 1996
- Chevrolet Vectra GLS
- Chevrolet Vectra CD
- Chevrolet Vectra GSi
Vectra B (2ª geração) – 1997 a 2005
- Chevrolet Vectra GL
- Chevrolet Vectra GLS
- Chevrolet Vectra CD
Principais séries especiais: Milenium, Challenge, Expression e Collection.
Vectra C (3ª geração) – 2005 a 2011
- Chevrolet Vectra Expression (2007 a 2011)
- Chevrolet Vectra Elegance (2006 a 2011)
- Chevrolet Vectra Elite 2.0 (2008 a 2011)
- Chevrolet Vectra Elite 2.4 16V (2006 a 2009)
- Chevrolet Vectra GT
- Chevrolet Vectra GT-X
Principais séries especiais: Next Edition (como foi chamado o modelo reestilizado), Collection.
Itens
Vectra A (1ª geração) – 1993 a 1996
Chevrolet Vectra GLS – motor 2.0 de 116 cv e 17,3 kgfm de torque, com câmbio manual de cinco marchas.
ITENS DE SÉRIE: Direção hidráulica, ar-condicionado, trio elétrico, barras de proteção nas portas, freio a disco nas quatro rodas, banco do motorista e coluna de direção com regulagem de altura.
OPCIONAIS: Toca-fitas e computador de bordo.
Chevrolet Vectra CD – motor 2.0 de 116 cv e 17,3 kgfm de torque, com câmbio manual de cinco marchas.
ITENS DE SÉRIE: Itens acima + freios ABS, toca-fitas, faróis com regulagem elétrica, faróis de neblina, para-choques pintados na cor da carroceria.
OPCIONAIS: Computador de bordo, teto solar elétrico e câmbio automático de quatro marchas.
Chevrolet Vectra GSi – motor 2.0 de 150 cv e 20 kgfm de torque, com câmbio manual de cinco marchas.
ITENS DE SÉRIE: itens acima + teto solar elétrico, saias laterais, spoiler traseiro, rodas de 15 polegadas.
Vectra B (2ª geração) – 1997 a 2005
Chevrolet Vectra GL – motor 2.2 8V de 123 cv e 19,4 kgfm de torque, com câmbio manual de cinco marchas.
OPCIONAIS: vidros e travas com acionamento elétrico, direção hidráulica e ar condicionado.
Chevrolet Vectra GLS – motor 2.2 8V de 123 cv e 19,4 kgfm de torque, com câmbio manual de cinco marchas.
ITENS DE SÉRIE: vidros e travas com acionamento elétrico, direção hidráulica e ar condicionado.
Chevrolet Vectra CD – motor 2.0 16V de 141 cv (depois 138 cv) e 20,7 kgfm de torque, com câmbio manual de cinco marchas.
ITENS DE SÉRIE: Computador de bordo, banco do motorista com ajustes de altura e lombar, rádio/toca-fitas com antena elétrica, faróis e lanterna de neblina, trio elétrico, abertura elétrica do porta-malas.
OPCIONAIS: Bancos em couro, teto solar elétrico e transmissão automática de 4 marchas.
Vectra C (3ª geração) – 2005 a 2011
Chevrolet Vectra Expression – motor 2.0 de 127 cv e 19,6 kgfm de torque, com câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro velocidades.
ITENS DE SÉRIE: ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, alarme.
OPCIONAIS: airbag duplo.
Chevrolet Vectra Elegance – motor 2.0 de 140 cv e 19,7 kgfm de torque, com câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro velocidades.
ITENS DE SÉRIE: ar-condicionado automático, direção assistida, trio elétrico, rodas de alumínio de 16 polegadas, alarme com ultrassom, ajuste de altura para o banco do motorista, banco traseiro bipartido com encosto de cabeça para os três ocupantes, volante com regulagem de altura e profundidade, retrovisor interno fotocrômico, faróis de neblina e abertura elétrica do porta-malas.
OPCIONAIS: airbags frontais e laterais, freios ABS, computador de bordo, piloto automático, rádio com CD e controles no volante, limpador do para-brisa automático.
Chevrolet Vectra Elite – motor 2.0 140 cv e 19,7 kgfm de torque ou 2.4 16V de 150 cv e 23,7 kgfm de torque, com câmbio automático de quatro velocidades.
ITENS DE SÉRIE: todos os itens acima (incluindo os opcionais) + revestimento interno em couro, retrovisores com rebatimento elétrico e sistema de áudio com disqueteira para seis CDs.
OPCIONAIS: banco do motorista com ajustes elétricos, rodas de 17 polegadas e teto solar elétrico.
Preços da linha
Vectra A (1ª geração) – 1993 a 1996
- Chevrolet Vectra GLS – entre R$ 10.848 (1994) e R$ 11.799 (1996)
- Chevrolet Vectra CD – entre R$ 11.254 (1994) e R$ 12.248 (1996)
- Chevrolet Vectra GSi – entre R$ 13.026 (1994) e R$ 14.488 (1996)
Vectra B (2ª geração) – 1997 a 2005
- Chevrolet Vectra GL – entre R$ 11.403 (1997) e R$ 18.865 (2003)
- Chevrolet Vectra GLS – entre R$ 12.468 (1997) e R$ 21.942 (2004)
- Chevrolet Vectra CD – entre R$ 13.184 (1997) e R$ 23.117 (2004)
Vectra C (3ª geração) – 2005 a 2011
- Chevrolet Vectra Expression – entre R$ 25.124 (2007) e R$ 36.436 (2011)
- Chevrolet Vectra Elegance – entre R$ 27.066 (2006) e R$ 38.192 (2011)
- Chevrolet Vectra Elite 2.0 – entre R$ 31.171 (2008) e R$ 39.240 (2011)
- Chevrolet Vectra Elite 2.4 16V – entre R$ 25.778 (2006) e R$ 33.459 (2009)
- Chevrolet Vectra GT – entre R$ 29.519 (2008) e R$ 36.530 (2011)
- Chevrolet Vectra GT-X – entre R$ 29.769 (2008) e R$ 40.029 (2011)
(Valores em novembro de 2022, com base na tabela FIPE)
Motor, câmbio e Dinâmica
A linha do Vectra A teve, inicialmente, duas opções de motor 2.0. A primeira tinha 116 cv e 17,3 kgfm de torque, e equipava as versões básica e intermediária.
Já a esportiva GSi contava com 150 cv e 20 kgfm de torque. As duas opções eram associadas a um câmbio manual de cinco marchas.
Passando para sua segunda geração, ele teve como destaque o motor usado na versão CD. Era um propulsor 2.0 16V de 141 cv, que mais tarde passou a oferecer 136 cv.
O torque era de bons 19,6 kgfm (depois caiu para 19,2 kgfm), o que lhe dava uma aceleração de 0 a 100 km/h em 10,3 segundos, com máxima de 210 km/h.
O problema das respostas lentas em baixa rotação foi resolvido com a chegada do motor de 2,2 litros, que rendia 123 cv e 19,4 kgfm na versão de 8 válvulas.
Sua aceleração até os 100 km/h era feita em 10,6 segundos, e a velocidade máxima era de 195 km/h.
Já o 2.2 16V teve um ganho discreto de potência (passou de 136 para 138 cavalos), sendo que a diferença foi mais sentida no torque, que pulou de 19,2 para 20,7 kgfm.
A aceleração de 0 a 100 km/h era feita em 10 segundos, enquanto a máxima era de 205 km/h.
Finalmente, falando sobre o Vectra em sua terceira geração, o principal motor certamente era o 2.4 16V, que rendia 150 cv e 23,7 kgfm de torque.
Seu desempenho poderia ser ainda melhor, se não fosse o câmbio automático de apenas quatro marchas. Com isso, o tempo de aceleração até os 100 km/h era de 10,5 segundos, e a velocidade máxima ficava em 206 km/h.
Uso de combustível
O consumo da primeira geração do Vectra, que podia ser abastecida apenas com gasolina, era de 9,3 km/l na cidade e 13,3 km/l na estrada.
Já a versão GSi tinha um consumo urbano de 9,9 km/l e rodoviário de 13,9 km/l.
A linha de motores aumentou em sua segunda geração, e o Vectra passou ter médias de 9,3 km/l na cidade e 12 km/l na estrada com o motor 2.0.
Se equipado com o motor 2.2, o sedã fazia médias de 8,4 km/l e 12,9 km/l. O câmbio automático fazia o consumo do modelo (equipado com motor 2.2) subir, ficando na casa dos 11,6 km/l na estrada.
O motor 2.4 16V, que passou a adotar o sistema flex, tinha médias urbanas de 5,3 km/l (etanol) e 7,5 km/l (gasolina), enquanto na estrada ele fazia 6,9 km/l (etanol) e 9,5 km/l (gasolina).
Manutenção e Gastos com revisões
A mecânica do Vectra, especialmente em sua terceira geração, era elogiada por ser fácil e razoavelmente barata. A extensa rede de concessionárias também colabora para os elogios nesse quesito.
Usando como base o último modelo vendido, com motor 2.0 e ano 2012, o custo total de manutenção até os 60.000 km é de R$ 5.272. Veja abaixo os valores de cada revisão:
- 10.000 km – R$ 396
- 20.000 km – R$ 780
- 30.000 km – R$ 972
- 40.000 km – R$ 732
- 50.000 km – R$ 1.132
- 60.000 km – R$ 1.260
Ficha de informações
Motor (GSi) |
2.0 16V |
Tipo |
Dianteiro, Transversal e Gasolina |
Número de cilindros |
4 em linha |
Cilindrada em cm3 |
1.998 |
Válvulas |
16 |
Taxa de compressão |
10,5:1 |
Injeção eletrônica de combustível |
Multiponto |
Potência Máxima |
150 cv a 6.000 rpm |
Torque Máximo |
20 kgfm a 4.600 rpm |
Transmissão |
|
Tipo |
Manual de cinco marchas |
Tração |
|
Tipo |
Dianteira |
Freios |
|
Tipo |
Discos ventilados (dianteira) e sólido (traseira) |
Direção |
|
Tipo |
Hidráulica |
Suspensão |
|
Dianteira |
Independentes, McPherson |
Traseira |
Eixo de torção |
Rodas e Pneus |
|
Rodas |
Roda de 15 polegadas |
Pneus |
195/60 R15 |
Dimensões |
|
Comprimento total (mm) |
4.432 |
Largura (mm) |
1.706 |
Altura (mm) |
1.370 |
Distância entre os eixos (mm) |
2.600 |
Capacidades |
|
Capacidade de carga (kg) |
520 |
Tanque (litros) |
57 |
Peso vazio em ordem de marcha (kg) |
1.235 |
Peso bruto total (kg) |
1.755 |
Coeficiente de penetração aerodinâmica (Cx) |
0,29 |
Motor |
2.4 |
Tipo |
Dianteiro, Transversal e Flex |
Número de cilindros |
4 em linha |
Cilindrada em cm3 |
2.405 |
Válvulas |
16 |
Taxa de compressão |
10:1 |
Injeção eletrônica de combustível |
Multiponto |
Potência Máxima |
150 cv a 5.200 rpm |
Torque Máximo |
23,7 kgfm a 4.000 rpm |
Transmissão |
|
Tipo |
Automático de quatro marchas |
Tração |
|
Tipo |
Dianteira |
Freios |
|
Tipo |
Discos ventilados (dianteira) e sólido (traseira) |
Direção |
|
Tipo |
Hidráulica |
Suspensão |
|
Dianteira |
Independentes, McPherson |
Traseira |
Eixo de torção |
Rodas e Pneus |
|
Rodas |
Roda de 17 polegadas |
Pneus |
215/45 R17 |
Dimensões |
|
Comprimento total (mm) |
4.618 |
Largura (mm) |
1.728 |
Altura (mm) |
1.458 |
Distância entre os eixos (mm) |
2.703 |
Capacidades |
|
Capacidade de carga (kg) |
450 |
Tanque (litros) |
58 |
Peso vazio em ordem de marcha (kg) |
1.405 |
Peso bruto total (kg) |
1.855 |
Coeficiente de penetração aerodinâmica (Cx) |
0,32 |
Fotos
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