Pela primeira vez em sua história, o mercado americano registrou a venda mensal de carros elétricos acima de 100 mil unidades em agosto, reforçando a percepção de projeção dos veículos de emissão zero nos states.
Foram registrados 126.294 unidades, sendo 99.089 BEV e 27.205 PHEV, sendo que o primeiro é o carro elétrico puro, que deixa exatamente o plug-in hybrid numa posição ruim, pois, foram vendidos também 107.354 HEV, ou seja, híbridos comuns.
Os EUA consumiram ainda 287 unidades do Toyota Mirai e 18 do Hyundai Nexo, ambos abastecidos com hidrogênio, mas os números mostram que o carro elétrico puro está perto de assumir a posição dos híbridos comuns.
Com a marca de 100.000 por mês, o mercado americano chegará a 1,2 milhão de carros elétricos ao ano, uma meta que pode ser alcançada já em 2024.
Isso permitirá um rápido acréscimo dos carros elétricos no programa de Washington de eletrificar rapidamente a América do Norte.
As vendas em ascensão são impulsionadas pela Lei de Redução de Inflação, que dá bônus de US$ 7.500 para todos os carros elétricos feitos no país ou no acordo do NAFTA.
Com isso, há um bom incentivo no lugar de carros PHEV e HEV, bem como política de preços da Tesla, de baixar os preços com descontos ocasionais, faz com que o interesse americano cresça.
Musk chegou a afirmar que poderia vender os carros da Tesla sem lucro, ou seja, apenas com preço de custo para ganhar dinheiro com a venda de serviços a bordo, como FSD, jogos, streaming, entre outros.
No entanto, alguns fabricantes tradicionais, como a Ford, não entraram na guerra de preços da Tesla, o que lhes reduz o alcance diante das ações ousadas da marca de Elon.
Todavia, os números de agosto não deverão ser repetidos em setembro devido à longa greve de trabalhadores das Big Three promovida pelo poderoso sindicato UAW.
[Fonte: ANL]
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