O Renegade foi o responsável por alavancar a montadora no mercado, o primeiro Jeep a ter alto volume de vendas e ser queridinho do público.
Hoje ainda vende bem, talvez um pouco mais esquecido que em seu lançamento, até por contar com muito mais concorrentes.
Tem motorização moderna, design diferenciado e ampla rede de concessionárias.
Avaliamos uma unidade da versão Longitude e trouxemos os detalhes para você.
A versão Longitude é intermediária, com tração 4×2 e parte de R$ 165.990,00. Ela vem de série com:
Bancos em couro, rodas de liga aro 18″, sensor de estacionamento traseiro, carregador de celular por Indução, ABS, ajuste do volante em altura e profundidade, central multimídia de 8,4” com Apple CarPlay, Android Auto e espelhamento sem fio, ar-condicionado digital dualzone, aviso de mudança de faixas, câmera de estacionamento traseira, volante multifuncional, controle de tração e estabilidade, direção elétrica, faróis Full LED com assinatura em LED, freio de estacionamento eletrônico, freios a disco nas 4 rodas, frenagem autônoma de emergência, lanternas em LED, piloto automático, cluster de 7″ personalizável, reconhecimento de placas de trânsito, seis airbags (Frontais, laterais e de cortina), sistema de monitoramento de pressão dos pneus e mais.
Um dos melhores desempenhos da categoria
Dos carros “acessíveis” para meros mortais, com várias aspas na palavra acessíveis, os do grupo Stellantis têm os motores mais potentes, considerando a cilindrada.
O propulsor de 1,3 litro, 4 cilindros, turbo 16 válvulas, entrega incríveis 185 cv e 27,5 kgfm de torque no etanol.
Aliado ao câmbio automático de 6 velocidades, entrega uma boa aceleração de 0 a 100 km/h em 8,8s, com velocidade máxima de 209 km/h.
O T-Cross com motor 1.4 TSI faz de 0 a 100 km/h em ótimos 8,6s, com velocidade máxima de 202 km/h.
Seu irmão Compass, com motor 1.3 turbo, faz o 0 a 100 km/h na casa dos 9s, tendo a velocidade máxima de 205 km/h.
O Creta faz de 0 a 100 km/h em 11,5 s e atinge uma velocidade máxima de 180 km/h.
Corolla Cross tem o 0 a 100 km/h em 9,8s e velocidade máxima de 195 km/h.
O Renegade faz, no etanol, 7,7 km/l na cidade e 9,0 km/l na rodovia, enquanto na gasolina são 10,9 km/l na cidade e 12,7 km/l na rodovia.
O Creta rodando com etanol faz 8,3 km/l na cidade e 9,1 km/l na rodovia, enquanto na rodovia são 11,9 km/l e 12,6 km/l, respectivamente.
T-Cross no Etanol faz 8,1 km/l na cidade e 10,1 km/l na rodovia, enquanto na gasolina são 11,6 km/l e 14,3 km/l, respectivamente.
O Compass é mais beberrão, com consumo de 7,2 km/l na cidade e 8,7 km/l na rodovia (com etanol), enquanto na gasolina são 10,1 km/l e 12,0 km/l.
O Corolla Cross tem um consumo intermediário, com 8,2 km/l na cidade e 9,0 km/l na rodovia, no etanol, enquanto na gasolina faz 11,7 km/l e 13,0 km/l, respectivamente.
Visual validado pelo mercado
O Renegade não arrisca, mantém a receita já consolidada, com algumas mudanças sim, mas sem mexer em “time que está ganhando”.
Na dianteira, a grade com filetes cromados e retangulares traz a identidade visual da marca, o acabamento é preto brilhante.
Um acabamento em preto compreende a grade e os faróis.
Os faróis são redondos, com a parte superior achatada, tornando-o algo como um clássico modernizado.
A porção inferior do para-choque é toda construída em plástico preto fosco e o filete inferior é prata, bem ao fim do conjunto.
O logo da Jeep é fixado no capô e cromado.
Caminhando para a lateral, as rodas de aro 18” são das mais bonitas do segmento (se não as mais bonitas), com fundo escuro e face diamantada, com 5 raios bipartidos que se abrem nas pontas.
A porção inferior da lateral, assim como os contornos da caixa de rodas, tem acabamento em preto fosco, com uma largura considerável, casam com a proposta um pouco mais off-road do modelo.
De lado, tem linhas bem ao estilo “quadradão” com vincos e curvas demarcados, como a transição da coluna “A” para o teto, que tem um ângulo agressivo.
No teto, que é basicamente plano, os racks estão presentes em toda a extensão, e o conjunto termina no aerofólio.
Os retrovisores são pintados de preto brilhante, dando um destaque do restante da carroceria.
Na traseira, as lanternas são quase inteiramente vermelhas, exceto por uma linha horizontal, e têm um acabamento em plástico preto fosco.
Mais modernas que no lançamento, mas ainda mantendo a mesma essência.
A estampagem da traseira é mais complexa, com vincos marcados, curvas e dobras, trazendo refinamento para o modelo.
O para-choque é totalmente de plástico preto fosco, que casa com a proposta do modelo, apesar de não ter o refinamento de um conjunto pintado.
Interior simples, mas com bom acabamento
O interior do Jeep é bem simples, talvez merecesse um pouco mais de requinte, apenas.
Começando pelas forrações de porta, que têm desenho bem liso, em especial na região do apoio de braços, maçanetas prateadas, têm uma boa área em plástico, derrubando um pouco a qualidade.
As saídas dos alto-falantes têm um acabamento diferenciado, com a frente de um Jeep clássico, toque interessante e de personalidade.
Os bancos em couro com costuras claras são bonitos e jogam na segurança.
O volante lembra os outros da linha, com aro circular, raios largos e com frisos prateados, botões multifuncionais e empunhadura grossa.
O cluster digital é um componente muito procurado pelo mercado, presente nessa versão, traz tecnologia, apesar de perder personalidade.
A multimídia é um caso à parte, tem uma moldura grossa e larga, lembrando a dos alto-falantes, e formato quase quadrado, lembra muito um GPS de primeira geração, da década passada.
Apesar de trazer um estilo mais aventureiro, o conjunto parece muito ultrapassado.
À frente do motorista há um puxador, ou apoio, melhor dizendo, que casa bem com a proposta off-road.
Os acionamentos do ar-condicionado são bem simples, passam batido, assim como os botões ali presentes.
O console central é simples, com alguns acabamentos prateados, cumpre sua função.
Na segunda fileira, o acabamento mantém o padrão da dianteira.
O espaço para as pernas é bom.
O porta-malas não é gigantesco, mas atende bem para o dia-a-dia.
Vende bem
Sucesso de vendas desde o lançamento, o Renegade ainda ostenta bons números.
No acumulado de janeiro a agosto de 2024, emplacou 34.782 unidades, ficando na sexta colocação entre os SUVs.
À sua frente estão Nivus (35.893 unidades), Kicks (39.35 unidades), Tracker (41.672 unidades), Creta (43.774 unidades) e T-Cross (46.821 unidades).
Com a ampla rede de concessionárias que o Grupo Stellantis permitiu, motorização moderna e design ainda atual, o Renegade não apresenta tantos sinais de cansaço.
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