A Nissan Frontier é uma picape que rivaliza com S10, Ranger, Amarok, Hilux e L200, tendo preço convidativo, frente a algumas concorrentes.
Tem nível de acabamento na média e emplaca mais que Amarok e Titano, por exemplo, além de oferecer 6 anos de garantia.
Avaliamos uma unidade da Versão Attack e trouxemos os detalhes para você.
A versão Attack é uma das intermediárias, parte de R$ 270.590,00 e vem de série com:
Rodas de liga leve 17”, acabamento interno e externo diferenciado das demais versões, ar-condicionado dual-zone, câmera de ré, piloto automático, volante multifuncional, direção hidráulica, cluster digital de 7”, 6 airbags, acendimento automático dos faróis, ABS, controles de tração e estabilidade, monitoramento de pressão dos pneus, multimídia de 8” com Android Auto e Apple CarPlay e mais.
Motor Diesel Bi-Turbo
A Nissan Frontier Attack vem com o motor 2.3 bi-turbo, de 16 válvulas, com intercooler, rendendo 190 cv e 45,9 kgfm de torque.
Sempre acoplado ao câmbio automático de 7 velocidades, tem um 0 a 100 km/h na casa dos 11,3s, com velocidade máxima de 180 km/h.
A capacidade de carga é de 1.027 kg.
A S10 acelera de 0 a 100 km/h na casa dos 9,5s e tem a velocidade máxima de 180 km/h.
A Hilux tem a aceleração de 0 a 100 km/h na casa dos 12s e velocidade máxima igualmente de 180 km/h.
A RAM Rampage Rebel faz o 0 a 100 km/h em 6,9s com velocidade máxima de 210 km/h.
A Ford Ranger com motor V6 Diesel custa mais, mas anda um pouco mais também, com 0 a 100 km/h em 9,2 segundos e velocidade máxima de 187 km/h.
No quesito consumo, a Frontier faz 9,1 km/l de Diesel na cidade e 11,0 km/l na rodovia.
A S10 faz 9,5 km/l na cidade e 11,4 km/l na rodovia.
A Ford Ranger faz 8,6 km/l e 9,6 km/l, na cidade e na rodovia respectivamente.
A Hilux faz 10,1 km/l e 11,3 km/l nos mesmos trajetos.
Agressiva por fora
O nome “Attack” faz jus ao visual da picape, que recebe acabamento preto em diversos pontos, que se sobressaem, dando um ar mais agressivo para o modelo.
Na dianteira, a grade frontal em preto fosco é vazada e recebe acabamentos largos nas extremidades, assim como no capô, que tem em relevo “Frontier” gravado.
O para-choque tem as extremidades abauladas e proeminentes, reforçando a ideia de robustez que a picape passa.
Os faróis são bonitos e simples, sem grandes enfeites ou desenho mirabolante.
Os faróis de neblina ficam abrigados num rebaixo próximo às extremidades do para-choque.
O capô tem vincos e dobras marcados e proeminentes, deixando a peça “encorpada”.
Caminhando para a lateral, os para-lamas recebem um acabamento em plástico preto bem proeminente, fixados por parafusos prateados, deixando a picape com um estilo mais “bruto”.
As rodas de liga recebem pintura em preto brilhante, são bonitas e calçadas por pneus Scorpion ATR.
Os estribos recebem acabamento em preto fosco, passando um ar igualmente robusto.
A versão “Attack” é adesivada na porção inferior das portas.
Os racks no teto são relativamente grandes e funcionais, com um aspecto mais off-road.
No final do reto/começo da caçamba, o santo-antonio marca presença, tubular, preto fosco e com aspecto robusto.
Na traseira, as lanternas não recebem máscara negra ou pintura escurecida, são vermelhas e chamativas, talvez fossem mais bonitas escuras, mas é difícil cravar sem testar.
O para-choque também é todo preto, funcional, com apoio de pés para o acesso à caçamba.
O único item cromado é o logo da Nissan, fixado no meio da tampa da caçamba.
O modelo “Frontier” é estampado na caçamba e a tração “4×4” recebe um emblema na lateral inferior direita.
A caçamba é bem-acabada e protegida.
Acabamento simples, mas bonito
O acabamento da Nissan Frontier não é luxuoso ou primoroso, tem muito plástico e poucos detalhes mais requintados, porém o conjunto é harmonioso e bem construído (mesmo as peças plásticas).
Abrindo as portas, as forrações têm acabamento macio com costuras claras, terminando em um acabamento prateado. Essa porção é bonita e relativamente requintada, o restante é basicamente plástico preto.
Os bancos de tecido têm uma padronagem bonita no assento e no apoio de costas, além de abas com costura clara. Eles são confortáveis e não são feios.
O volante é muito similar aos demais aplicados nos carros da marca, bonito (mas combina mais com carros de passeio), com botões multifuncionais, friso prateado e totalmente circular.
O cluster tem tacômetro e velocímetro analógicos e a região do meio é digital, mostrando informações do veículo.
A multimídia harmoniza no conjunto, com botões físicos, um pouco mais “rústica” recebe acabamento em preto brilhante e frisos prateados nas laterais.
O acabamento em preto brilhante também é aplicado em volta dos botões de acionamento do ar-condicionado, que são rotativos, um tanto quanto desatualizados.
A construção do painel de forma geral segue o padrão das forrações de porta, ou seja, plástico preto fosco.
O console central tem acabamento em preto brilhante e cromado, a manopla de câmbio é bem simples e lisa.
Na segunda fileira, o acabamento se mantém igual, nos bancos e forrações de porta.
O espaço para as pernas é bom.
Desempenho de vendas um pouco fraco
O segmento de picapes é concorrido e segue padrões diferentes dos veículos de passeio, com critérios diferentes na hora do consumidor escolher.
A Frontier fica apenas na décima segunda colocação do ranking de emplacamentos, com 6.123 unidades emplacadas no acumulado de janeiro a julho.
Amarok ficou na décima quarta posição, com 3.103 unidades.
L200 emplacou 6.571 unidades, ficando logo acima da Frontier, na décima primeira posição.
Rampage na oitava posição emplacou 13.510, S10 emplacou 14.352 e ficou em sétimo lugar.
Ranger na quinta colocação com 15.450 unidades emplacadas, Hilux com 27.044 é a quarta.
Fiat Toro, na terceira posição, emplacou 28.853 unidades.
As picapes menores Strada e Saveiro completam o pódio, com a da Fiat emplacando 70.789 unidades e liderando o ranking.
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