Conhecido Free Flow, o pedágio eletrônico está sendo implementado em vários Estados brasileiros e em São Paulo, oficialmente começou no interior, onde um trecho da rodovia Laurentino Mascari (SP-333), na região de Itápolis, já tem o sistema.

No primeiro mês de operação do pedágio eletrônico do km 179, cuja tarifa é de R$ 8,90, foram registradas mais de 12 mil infrações por evasão de pedágio, um número bem elevado se a estrada for pedagiada no modelo antigo, com cobrança em cabines.

Com um segundo pedágio eletrônico, na região de Jaboticabal, a base do km 179, sob concessão da empresa EcoNoroeste, registrou, de 4 de setembro a 4 de outubro, cerca de 143 mil veículos, que passaram pelo sistema de cobrança eletrônica, segundo o site UOL.

Desse total, 8,4% foram autuados por evasão de pedágio, sendo pouco mais de 12 mil motoristas. O número é bem expressivo e maior que a média de outros Estados que utilizam a tecnologia.

Todavia, o governo paulista avaliou que o volume de evasão de pedágio no km 179 da EcoNoroeste é menor que o esperado. O sistema de pagamento prevê que, sem tag de cobrança, o usuário da rodovia tem até 30 dias para pagar a tarifa.

Com a tag, há desconto de 5% na tarifa, o que é bom para quem frequentemente utiliza aquele trecho, porém ainda existem muitos motoristas não familiarizados com o sistema de pagamento, que pode ser feito por aplicativo, site da operadora ou posto de atendimento na própria estrada.

Trata-se de um sistema novo e, na visão de alguns, complexo. Todavia, esse é o caminho que muitos Estados tomaram para evitar as filas nas praças de pedágio e também promover a cobrança justa pelo que o usuário realmente usa da estrada.

Enquanto isso, quem se esquece ou, por algum motivo, não consegue pagar a tarifa por meio eletrônico, pagará multa por evasão de pedágio de R$ 195,13 e terá cinco pontos na CNH. Em São Paulo, o Rodoanel Norte será o próximo a ter a cobrança eletrônica.