O Tiggo 7 Sport é o SUV logo acima do Tiggo 5X Sport, compartilha com o irmão o motor e câmbio, mas tem diferenças significativas.
Conta com opcionais interessantes no segmento, bem como preço atrativo.
Trouxemos detalhes do modelo para você:
Partindo de R$ 134.990,00, ele vem de série com:
Abertura e fechamento das portas a distância (keyless), ar-condicionado digital eletrônico, banco do motorista com 6 ajustes elétricos e do passageiro com 4, botão Start/Stop para partida sem chave, câmera de ré, carregador de celular por indução, central multimídia de 10,25” com Android Auto e Apple CarPlay, direção elétrica, faróis com acendimento automático, painel de instrumentos 12,3”, piloto automático, faróis Full LED, 6 airbags, assistente de frenagem, controle de tração e estabilidade, ABS e mais.
Vamos aos detalhes:
Motor turbo com desempenho razoável
O motor que equipa o Tiggo 7 Sport é o mesmo que equipa seu irmão menor, Tiggo 5X Sport, sendo o 1.5 turbo de 16 válvulas e 4 cilindros.
Ele rende 150 cv no álcool e 21,4 kgfm de torque, sempre acoplado ao câmbio CVT com simulação de 9 velocidades.
Com esses números, o conjunto consegue levar seus mais de 1.400 kg de 0 a 100 km/h em cerca de 10,7s.
Sua velocidade máxima é de cerca de 180 km/h.
O T-Cross, com motor de 128 cv e 20,4 kgfm de torque no etanol acelera de 0 a 100 km/h em 10,1s e tem velocidade máxima de 187 km/h.
O Taos (que custa bem mais), entrega um 0 a 100 km/h em 9,4s e velocidade máxima de 195 km/h.
Assim como o Compass (igualmente mais caro), faz 0 a 100 km/h na casa dos 9s, tendo a velocidade máxima de 205 km/h.
O Creta faz o 0 a 100 km/h em 11,5s, com velocidade a máxima de 180 km/h.
O Consumo do Tiggo no etanol é de 6,9 km/l na cidade e 8,1 km/l na rodovia, enquanto na gasolina não 10 km/l e 11,1 km/l, respectivamente.
O T-Cross ganha disparado nesse quesito, com 8,2 km/l na cidade e 10,1 km/l na rodovia com etanol e 11,9 km/l e 14,3 km/l com gasolina.
Design mais moderno que o irmão
Já ao olha-lo de frente, é possível notar que o Tiggo 7 Sport é mais agradável que o irmão 5X, ao menos no aspecto visual.
Seus faróis mais estreitos e compridos, Full LED, com acabamento escurecido nas laterais, trazem um ar muito mais moderno e agradável que os exagerados do Tiggo 5x.
Abaixo, os faróis de neblina em formato de “T”, deitados e envoltos por um acabamento trabalhado trazem mais sofisticação para o SUV.
A grade com “diamantes” (como a Chery gosta de chama-los) cromados faz parte da identidade visual dos SUVs da marca, há quem goste e há quem reclame, no mínimo traz personalidade.
Envolta dela e abaixo dos faróis, um espesso friso metalizado complementa o visual da dianteira.
De lado, o ar de SUV robusto aparece mais fortemente, com vão livre do solo alto, rodas escurecidas de 18” e frisos cromados, remetem a um SUV mais americanizado e menos delicado.
Possui diversos vincos na lateral, desde um na porção inferior das porta, outro que liga o farol à lanterna e uma “curva” começando à frente da maçaneta da porta traseira e se abrindo como um “V” em direção à traseira.
A traseira essa que tem seu grande (literalmente) chamariz nas lanternas, que na verdade são um só conjunto.
Ligadas entre si na tampa do porta-malas, são relativamente estreitas, com formato sóbrio, e chamam atenção justamente por essa união, uma aposta que traz personalidade para o Tiggo 7 Sport (apesar de não ser invenção da marca).
O aerofólio traseiro tem um recorte e traz uma certa complexidade.
Novamente a redundância de emblemas ataca na linha Chery, com o logo no centro e a escrita “Caoa Chery” no canto direito, julgo totalmente desnecessário, acaba poluindo o visual, que poderia ser mais “clean”.
Interior iluminado
A Caoa apostou fortemente numa tendência do mercado de incluir fitas de LED e iluminação colorida e fez isso no interior do Tiggo.
As fitas de LED dão um ar moderno, estão instaladas nas transições do acabamento preto para o prata na porção superior do painel e das forrações de porta.
O volante destoa, tem um ar ultrapassado, com a região do airbag de desenho estranho, apesar da base reta e dos comandos multifuncionais, não convence muito e atrapalha o aspecto do interior do carro.
O cluster digital é grande, mais parece uma TV, e pode agradar à grande parcela do mercado que gosta do acessório.
A multimídia tem proporções boas, mas segue a tendência e se destaca do painel, assim como no Tiggo 5X, fica sobrando na parte superior.
O console central chama atenção, muito agradável, com acabamento em plástico preto, local para colocar celular (que realiza carregamento por indução) e manopla de acionamento do câmbio contida e com frisos prateados.
O painel tem um acabamento em couro com costuras claras, que traz sofisticação para o interior, colocando-o num nível interessante.
Os difusores de ar são compridos e achatados com um friso prateado que os centraliza.
Os bancos são sóbrios, sem ar de esportividade, combinam bem com a proposta do carro, são bem agradáveis visualmente.
Vendas boas para o segmento médio, mas tímidas no geral
No acumulado até Abril de 2024, o Tiggo 7 (em todas versões), emplacou 5.880 unidades, ficando em décimo quinto no ranking geral dos SUVs.
Nesse mesmo período o T-Cross, Creta e Tracker emplacaram quase 20.000 unidades cada, garantindo o Top 3 na classificação.
À sua frente ainda estão, por exemplo, Compass, Fastback, HR-V e Song-Plus.
O preço relativamente baixo do Tiggo 7 Sport de certa forma parece não ser o suficiente para convencer completamente o comprador brasileiro, que ainda fica focado nos grandes players do mercado, como VW e GM.
No futuro talvez a Chery consiga alçar voos mais altos, mas, por enquanto, continua brigando no meio da tabela.
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