A Anfavea está preocupada coma profusão de carros elétricos e híbridos, em sua maioria de chineses, no mercado nacional, reduzindo assim a demanda local por veículos de produção brasileira.
Por conta disso, a entidade que reúne a maioria das montadoras quer que o governo federal antecipe a alíquota definitiva de 35% para carros eletrificados de modo a conter a entrada volumosa de importados, segundo o site Auto Indústria.
Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, não quer esperar até julho de 2026 para que a alíquota de 35% seja imposta os eletrificados e busca, junto ao governo, uma mudança nas regras para que o período atual de alíquotas anuais gradativas se encerre.
Como se sabe, os carros elétricos estavam isentos até dezembro de 2023, subindo a alíquota para 10% em janeiro de 2024. Híbridos e híbridos plug-in passaram a recolher 12% no mesmo período.
Agora em julho, os elétricos passam a pagar 18%, com os híbridos indo a 25% e os plug-in a 20%. Todavia, em julho de 2025, os elétricos vão para 25%, os híbridos comuns para 30% e os plug-in para 28%.
Então, por fim, elétricos, híbridos e híbridos plug-in pagarão 35% a partir de julho de 2026. Com alta de 37,8% no volume importado de janeiro a maio, Leite ficou extremamente preocupado com os volumes, que chegaram a 159,3 mil, sendo 42,8 mil só de chineses.
As importações da China cresceram 510% em um ano na onda de BYD e GWM, que lideram esse movimento onde, porém, hoje encontramos até a sueca Volvo, mas não com o XC60, o mais sueco dos chineses.
O EX30, ao lado de players como o Dolphin e seu irmão menor, o Dolphin Mini, revelam uma mudança brusca no mercado nacional.
O carro elétrico mudou seu status de produto caro e somente de ricos, para uma faixa mais acessível, onde a tecnologia virou aditivo e o produto premium, alcançável. No mesmo período, a gama nacional viu atualizações demais e gerações novas de menos…
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