Finalmente o Chevrolet Cruze deu seu adeus ao mercado brasileiro ao sair do site da marca. Não que o médio da GM fosse ruim, mas a polarização mundial dos SUVs, colocou o sedã e seu irmão hatchback Sport6, no fim da linha, não gerando um sucessor.
Na China, a GM ainda se esforça em ter o Monza, mas nem o Onix Sedan é mais vendido por lá, indicando que apenas o Malibu continuará por mais algum tempo, sendo que nos states já está praticamente morto.
Assim, por mais que a GM pudesse se esforçar para mantê-lo aqui, a orientação geral do mercado para SUVs, acabaria com ele mais cedo ou mais tarde. Aliás, o Cruze fez até hora extra diante da pressão deste segmento e agora dos chineses.
Feito em Santa Fé, na Argentina, o Cruze deixou a linha de produção hermana no fim do ano passado e seus estoques acabaram oficialmente agora. Tendo a mesma base do Equinox a combustão, a D2XX, o modelo cumpriu sua missão.
Equipado com motor 1.4 Turbo de até 153 cavalos, além de câmbio automático de seis marchas, o Cruze foi um bom carro, com acabamento muito acima do Onix Plus e oferecendo bom espaço interno, além de porta-malas condizente com a proposta.
Com as duas gerações feitas na região, com a primeira em São Caetano do Sul, o Cruze foi um carro realmente global da GM, especialmente o primeiro, ainda uma herança da coreana Daewoo.
Foi um dos últimos carros a diesel de seu segmento no mercado americano, onde era feito na “famosa” fábrica de Lordstown, Ohio. O Cruze ainda teve uma geração nova na China em paralelo com a antiga no Ocidente.
O Cruze teve uma versão perua lá fora e usou uma extensa gama de motores, assim como foi vendido sob várias marcas. Na Argentina, a última linha do modelo, o Tracker assumiu o espaço.
Quer receber todas as nossas notícias em tempo real?
Acesse nossos exclusivos: Canal do Whatsapp e Canal do Telegram!