As associações de concessionárias de Peugeot e Citroën fizeram um relatório de seis páginas com reivindicações para a Stellantis, onde os revendedores exigem mudanças, correções e maior atenção à qualidade, centrando o assunto no Novo C3.
O hatch compacto da Citroën, lançado no ano passado, o relatório indica 15 campanhas de solução de problemas, fora o atraso de meses no lançamento e também no fornecimento de peças.
No documento, as duas associações relatam: “Em algumas dessas campanhas, não existem peças disponíveis para substituição, o que ratifica a falta de qualidade do produto, o que interfere na reconstrução da imagem das marcas de forma positiva perante os nossos clientes”.
O site UOL entrou em contato com o pessoal responsável pela assistência na rede Citroën e um gerente de pós-venda relatou: “Sempre que um cliente sobe a rampa da concessionária com um C3, já sei que vou me indispor. É desesperador. O carro dá problema, a gente sabe o que é e como resolver, mas não tem peça. O cara se irrita, não tem jeito”.
No documento, a rede Citroën lista os 15 defeitos que resultaram nas chamadas de correção que não foram plenamente atendidas:
- Software do multimídia
- Faróis dianteiros
- Suspensão dianteira
- Chicote de rádio
- Pedal do freio
- Telecodificação do rádio
- Pivô da suspensão dianteira
- Vidros das portas dianteiras
- Fechadura da tampa do porta-malas
- Software BCCM
- Regulagem dos faróis
- Chicote do motor
- Motoventilador
- Tampa do tanque de combustível
- ABS traseiro
Pelo que se pode ver, a lista contém muitos erros que poderiam ter sido sanados antes do carro chegar ao mercado, ainda mais que ele demorou meses para ser lançado.
No site Reclame Aqui, são relatados dezenas de casos de defeitos no Novo C3, especialmente nos vidros elétricos dianteiros, falhas no ar condicionado, defeito na multimídia, falhas no computador de bordo, entre outras.
A Stellantis respondeu: “ações feitas pelos concessionários envolvem atualizações gratuitas de melhoria do produto, mantendo assim o compromisso da Stellantis com a satisfação do cliente”.
Também afirmou que “detém os mais rígidos testes de qualidade, alinhados com as melhores práticas globais e que inconvenientes pontuais de abastecimento de peças são tratados e corrigidos com a maior velocidade possível”.
Já os clientes que reclamam, a empresa diz atendê-los individualmente por questões de compliance e controle.
[Fonte: Paula Gama/UOL]
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