Renault e Horse retomam produção de carros e motores no Paraná

fabrica renault 1
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Renault e Horse retomaram a produção de veículos em São José dos Pinhais, no Paraná, onde o Complexo Ayrton Senna ficou com a operação paralisada por conta de uma greve por praticamente um mês.

Segundo cálculos da montadora, durante os 29 dias de greve, a empresa tirou da produção 16.384 veículos, dos modelos Kwid, Duster, Oroch, Master e Kardian.

Todavia, a greve não acabou, sendo dada uma pausa por conta do sindicato, devido ao comprometimento da Renault em apresentar uma nova proposta em até 72 horas envolvendo reajuste, PLR e melhores condições de trabalho, segundo o site Auto Data .

Nesse acordo, a Renault suspendeu a liminar contra o movimento grevista por quinze dias, sendo essa uma das exigências dos trabalhadores, de modo a reduzir a penalização da entidade diante da decisão da Justiça do Trabalho.

No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho manteve a decisão de ilegalidade da greve, após pedido de recurso do sindicato, em julgamento nesta terça (3), sendo esta unânime em colegiado formado por doze magistrados.

Com a falta de produção, a Renault caiu em maio, com 7.302 unidades vendidas e perdendo a sexta posição, caindo para oitavo. Enquanto caía, a marca francesa dava espaço para a Nissan, que a superou em vendas com alguma vantagem.

Horse

Em paralelo com a greve no Paraná, Renault e Horse voltam ao ritmo, com a segunda sendo oficializada pela montadora francesa e a chinesa, no caso a Geely.

Num negócio de 15 bilhões de euros em receita anual, a Horse fará cinco milhões de motores produzidos anualmente, incluindo sistemas híbridos, motores de combustão interna, transmissões e soluções em baterias.

Com atuação internacional, a Horse tem agora 17 plantas globais, 9 clientes em 130 países, 5 centros de P&D e aproximadamente 19 mil colaboradores.

A Horse terá soluções híbridas cobertas – híbridos completos e híbridos plug-in de grande autonomia –, assim como motores de combustão interna que utilizam combustíveis alternativos, como etanol, metanol, GLP, gás natural veicular, hidrogênio, etc.

 

 

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X