A Tesla enfrenta uma situação ruim no mercado automotivo mundial com redução na produção e a demissão de 10% de sua força de trabalho, sendo ela de 14 mil pessoas, o que fez até Elon Musk pedir desculpas por indenizações pagas erradas.
Diante da retração das vendas, a Tesla não tem outro caminho a não ser reduzir preços e Musk autorizou corte nos valores dos carros elétricos e também no polêmico FSD, o sistema e condução semiautônoma da marca.
No caso do Full Self-Driving, o preço do pacote de condução semiautônoma, que permite ir de um ponto a outro usando as rodovias, caiu de US$ 12.000 para US$ 8.000.
Esse é um duro golpe para a Tesla, já que uma das maiores fontes de renda da marca são os sistemas de bordo, vendidos opcionalmente. Eles são o motivo pelo qual Musk afirmou a acionistas que poderia vender seus carros a preço de custo.
Tecnologias de bordo, que precisam ser compradas para fazer um carro ser de fato completo, é o intento de alguns fabricantes, como a Volkswagen, que busca uma plataforma elétrica onde os clientes usarão funcionalidades pagas total ou parcialmente.
Mas, a coisa não fica apenas nisso, já que a Tesla anunciou que o FSD será gratuito para testes por 30 dias, mas com aviso de que “os recursos atualmente habilitados exigem supervisão ativa do motorista e não tornam o veículo autônomo”.
Já em relação aos preços dos carros, a Tesla cortou valores nos EUA e China, sendo que nos states, o Model Y agora custa a partir de US$ 42.990, sendo US$ 2.000 mais a menos que a tabela anterior.
Na China, o Tesla Model 3 caiu de 245.900 para 231.900 yuans, ou seja, de R$ 177,5 mil foi para R$ 167,5 mil. Ou seja, um corte de R$ 10.000 para um preço que agora equivale a US$ 32.000.
O Model Y baixou de 263.900 para 249.900 yuans, ou de R$ 190,5 mil para R$ 180,5 mil, um preço que em dólar, equivale a US$ 34.500 em conversão com cotações internacionais.
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