Chuvas no Rio Grande do Sul interrompem produção de veículos na Argentina

fiat cronos argentina
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As fortes chuvas que atingiram o Estado do Rio Grande do Sul impactaram não somente o Brasil, mas também o Uruguai e a vizinha Argentina, onde a Stellantis já sente os efeitos da destruição do lado de cá da fronteira.

Em Córdoba, a montadora suspendeu a produção do Fiat Cronos, segundo o jornal argentino Ámbito, informando que a empresa comunicou aos funcionários e fornecedores locais, a falta de peças e componentes importados do Brasil.

Motivados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, que interromperam as linhas de comunicação do Estado brasileiro com o resto do país e com os países vizinhos, a Fiat anunciou que a produção do Cronos ficará suspensa durante esta semana.

Os dois turnos de trabalho em Córdoba estão suspensos e ainda não se sabe quando as estradas e pontes no lado brasileiro, serão reconstruídas para dar acesso de cargas ao território argentino.

Além da Fiat em Córdoba, não se descarta a possibilidade da fábrica de El Palomar, em Buenos Aires, também ser afetada, assim como outras plantas argentinas de fabricantes que importam peças do Brasil.

O Rio Grande do Sul é uma rota importante também para se alcançar operações automotivas no Uruguai. Da mesma forma, a importação de veículos desses países poderá ser impactada devido a falta de acessos rodoviários pelo Estado.

gm gravataí 3
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A Argentina ainda pode usar a fronteira com Santa Catarina e Paraná para acessar o parque industrial brasileiro, assim como o Uruguai teria que fazer uso de estradas hermanas para alcançar estes estados.

Enquanto isso, em Gravataí, cidade gaúcha altamente impactada pela cheia do Rio Gravataí, a General Motors emitiu um novo posicionamento sobre a produção dos modelos Chevrolet Onix e Onix Plus.

Em nota, a GM informa: “Em razão das fortes chuvas que atingem o Estado do Rio Grande do Sul, a General Motors concedeu days off nos dias 8, 9 e 10 de maio na fábrica de Gravataí como medida para priorizar a segurança dos seus empregados”.

A nota continua: “A fábrica já estava com parada programada nos dias 6 e 7 de maio, o que minimizou os impactos. A empresa também tem trabalhado em conjunto com o Instituto GM e voluntários para apoiar empregados atingidos e a comunidade com doações em dinheiro, alimentos e roupas, além do empréstimo de veículos para operações de resgate”.

 

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X