Jeep Commander Longitude 2025: Campeão disparado do segmento, tem bom acabamento e visual imponente

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As concessionárias já estão recebendo a versão Longitude do Commander no modelo 2025 (que vem de série com 5 lugares).

No ano 2024 o Commander Longitude sempre vinha com 7 lugares e era mais recheado de opcionais, porém custa mais.

Com bom nível de acabamento, design robusto, motorização turbo e boas vendas, o modelo pode ser interessante para quem precisa de espaço, mas não abre mão do conforto.

Avaliamos a versão longitude e trouxemos todos os detalhes para você.

Partindo de R$ 241.590,00, ele vem de série com:

Segunda e terceira fileira de assentos reclináveis, ajuste do volante em altura e profundidade, ar-condicionado dual zone, banco elétrico para o motorista, bancos em couro na cor preta, chave presencial, direção elétrica, faróis em LED, faróis de neblina em LED, lanternas em LED, freio de estacionamento eletrônico, monitoramento de pontos cegos, piloto automático, rack no teto, retrovisor com rebatimento automático, rodas de liga, estacionamento semiautônomo, volante com acabamento em couro, Apple Carplay e Android Auto com espelhamento sem fio, central multimídia de 10,1″, cluster digital de 10,25″, sistema de áudio com seis alto falantes, seis airbags (Frontais, laterais e de cortina), ABS, controle de tração e estabilidade, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro e mais.

Vamos aos detalhes:

Bom nível de acabamento

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O nível de acabamento do Jeep Commander Longitude, tendo em vista que é a versão de entrada, é tão bom quanto (ou até melhor) que SUVs mais caros que ele, como o SW4.

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Começando pelo volante, que tem um desenho totalmente circular, sem base reta, tem os comandos bem posicionados, forração em couro e aros prateados, é bem agradável para a proposta.

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O painel tem um acabamento em couro, com costuras claras, traz um refinamento interessante para a região.

Além do couro, há um friso prateado de fora-a-fora, que fortalece ainda mais a impressão de refinamento.

O cluster totalmente digital agrada ao mercado, tem boa interatividade e resolução, trazendo informações do veículo e da multimídia, por exemplo.

A multimídia de 10” segue a tendência e salta do painel, ultrapassando seu limite superior, poderia eventualmente ser melhor encaixada se fosse menor, mas agrada ao mercado as dimensões um pouco exageradas neste acessório.

Abaixo dela estão os difusores de ar centrais e os comandos do ar-condicionado digital.

Na porção superior direita fica o difusor de ar, que tem continuidade com um friso prateado estreito que ali se encontra.

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O console central traz um mix de preto brilhante, cromo e couro.

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Os bancos são um ponto alto, com costuras marcadas, couro agradável ao toque, inscrição “Jeep” no apoio das costas e abas laterais levemente destacadas, confortáveis e firmes.

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As forrações de porta têm uma região generosa recoberta por couro, mas ainda tem bastante plástico exposto.

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Na segunda fileira o espaço interno é bom.

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O porta-malas tem ótimas dimensões com a terceira fileira abaixada, com ela erguida é quase inexistente.

Motorização moderna dá conta do recado

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A motorização é a 1.3 turbo (T270) que rende bons 185 cv e 27,5 kgfm de torque, ótimos números para um motor de baixa cilindrada.

A aceleração de 0 a 100 km/h é feita cerca de 10s e tem velocidade máxima próxima de 200 km/h.

O consumo no Etanol é de 7,0 km/l na cidade e 8,2 km/l na rodovia, enquanto na gasolina 10,0 km/l na cidade e 11,4 km/l na rodovia.

O Tiguan, que já teve um desempenho excepcional, hoje faz o 0 a 100 km/h na casa dos 9s e tem velocidade máxima de 215 km/h.

O Tiggo 8 acelera bem mais, mas morre mais cedo, 0 a 100 km/h na casa dos 9 segundos e velocidade máxima de 180 km/h.

Quanto ao consumo, o Tiggo 8 faz 10,1 km/l na cidade e 12 km/l na rodovia, lembrando que é só na gasolina.

Visual imponente se destaca no segmento

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A dianteira traz claramente a identidade visual da marca em diversas partes.

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Uma delas é a grade superior, segmentada em 7 partes, formando quase ondas quadradas, as bordas são cromadas e seu interior é composto por uma colmeia em preto brilhante.

O friso cromado acompanha toda a extensão da grade e se estende até os faróis, sendo mais espesso na região superior.

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Os faróis em LED têm um desenho sem muito enfeite e casam bem com o visual robusto do carro, são basicamente retangulares com as bordas arredondadas.

A região frontal é chapada, quadradona, descendo da grade temos o para-choque, na cor do veículo no meio dele há mais um friso cromado, os faróis de neblina ficam logo abaixo da extremidade desse friso.

Na porção inferior central do para-choque existe outra grade, com interior preto em perfil retangular.

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Na lateral, os retrovisores são pintados de preto brilhante, assim como as colunas e o teto.

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As rodas tem desenho sóbrio e são pintadas de prata, podem não ser muito sofisticadas, mas combinam bem com a proposta robusta do modelo.

A lateral é quadradona, com caída do teto quase inexistente, acabando bruscamente no aerofólio e descendo quase a 90 graus.

Até as caixas de rodas tem um desenho quadrangular, reforçando essa estética firme.

Um friso cromado acompanha toda a extensão da porção superior das janelas.

As lanternas traseiras, assim como os faróis, são praticamente retangulares, e terminam noutro friso cromado, este que abriga o logo da Jeep.

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A região superior das lanternas é vermelha e a inferior fumê, evitando que elas se destaquem demasiadamente.

A tampa do porta-malas tem abertura automática, é bem plana e acaba no para-choque, que salta um pouco da carroceira, um pouco protuberante.

Campeão disparado do segmento

O Commander terminou 2023 na décima terceira posição dentre os SUVs mais emplacados no ano em questão.

Foram 19.874 unidades emplacados, o SW4 na décima quarta posição emplacou 16.006 unidades.

Na décima oitava posição, com 9.545 unidades emplacadas, está o Tiggo 8.

No acumulado de 2024, até março, foram 3.217 unidades, por enquanto na décima sétima posição dos SUVs mais emplacados, logo atrás do SW4, com 3.554 unidades.

A combinação de bom acabamento, preço competitivo no segmento, bom desempenho e forte nome da Jeep deram certo com o Commander, agora resta ao grupo manter as boas qualidades e não deixar a peteca cair.

Na versão 2025 já conta com motor 2.0 turbo, de ótimo desempenho, na versão de topo, além de uma versão de entrada mais barata e de 5 lugares, para tentar abocanhar outros públicos.

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Autor: Luca Magnani

Engenheiro mecânico na indústria automotiva, pós graduado pela Universidade da Indústria do Paraná em Engenharia de veículos elétricos e híbridos.