Todos os carros, mesmo os mais antigos, contam com um dispositivo de baixa luminosidade em seu conjunto ótico, conhecido como luz de posição, ou lanterna.
Trata-se de um auxílio para indicação da presença do automóvel que não deve ser utilizado de forma ampla, já que o veículo dispõe de farol de facho baixo e farol alto.
Além disso, também não serve como indicador de direção e muito menos como luz de ré.
Também conhecida como lanterna ou mesmo farolete, a luz de posição é um dispositivo de baixa iluminação que está presente em todos os carros.
Sua função é tornar o carro visível para outros motoristas e também para pedestres, especialmente durante manobras ou estacionamento. Utiliza-se geralmente lâmpadas comuns de baixa potência.
A luz de posição é um indicador da presença do veículo e está posicionada na frente do carro, seja dentro do corpo dos faróis ou em lentes separadas, sendo usada com o carro parado momentaneamente à noite com motor ligado para embarque ou desembarque de passageiros, bem como para carga ou descarga de mercadorias.
Em espaços reduzidos, como estacionamentos, o motorista deve ligar as luzes de posição para efetuar a movimentação do veículo, especialmente se o local não tiver iluminação. Com isso, a luz de posição ajudará o pedestres ou outros motoristas a visualizar que o veículo está manobrando.
Outro uso para a luz de posição é o fator climático, podendo ser usado sob chuva e também com neblina, auxiliando na visualização do carro por parte de outros condutores.
Deve-se lembrar que o uso do farol baixo nessas condições é recomendado. Entretanto, a luz de posição fica acesa em alguns carros, mesmo com este facho mais forte acionado, como é o caso do Honda Fit antigo, por exemplo.
Além da presença, a luz de posição indica a largura do veículo na via. Durante o dia, na cidade, recomenda-se seu uso, especialmente em dias de clima ruim. Deve-se, no entanto, mudar para farol baixo em túneis e durante a noite, assim como seu uso obrigatório na estrada, conforme lei federal determina.
Ajuda também dentro do carro
Em alguns carros, o uso da luz de posição permite que o veículo tenha o painel iluminado, assim como outros itens. Se este for geralmente difícil de enxergar, especialmente sob luz forte, seu acionamento permite que a instrumentação fique mais visível.
Não se deve, no entanto, usar a luz de posição como lanterna de neblina, sendo que esta tem sua própria função em alguns carros que a dispõe. Caso não tenha, não há como usar essa luz auxiliar nessa condição.
Ela também não substitui um DRL (ou luz de circulação diurna), tão famoso ultimamente. Este pode ser de LED ou lâmpada e pode ser usado na estrada no lugar do farol baixo.
A luz de posição, reforçando, não pode ser usada como farol baixo e nem para cumprir as funções do restante do conjunto ótico. O motivo é que a lâmpada da lanterna dianteira, digamos assim, é muito fraca, tendo apenas 5 watts.
Com apenas isso, ela permite ser visualizada somente alguns poucos metros do carro e nada mais, sendo insuficiente para outros fins e diminuindo a segurança caso fosse usada de forma errada.
A assinatura visual em LED é outro recurso que não deve ser utilizado no lugar da luz de posição em sua função ou vice-versa. Esta é meramente estética e não cumpre a função de visualização do veículo.
Preste atenção em seu uso correto
Para quem está pensando em ampliar a potência da luz de posição, o Artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro proíbe qualquer alteração na iluminação original do veículo, o que gera multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH, fora a retenção do carro para correção das alterações.
Além disso, o uso incorreto da lanterna, como na estrada ou em túneis, acarreta em multa de R$ 130,16 e mais quatro pontos na CNH.
Ou seja, utilize a luz de posição somente em sua função correta, deixando assim o veículo visível durante o dia na cidade e em locais restritos, bem como parado em vagas na via.
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