Volkswagen Polo Track 2025: Com foco em baixo custo e economia, tem bom espaço interno

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Com a morte do Gol, a VW precisou de um novo carro de entrada e o Polo cedeu seu nome e plataforma para o Polo Track, mais simples e barato que o original.

A aposta parece estar dando certo, visto que o modelo está sempre no topo do ranking de emplacamentos.

Avaliamos uma unidade e trouxemos todos os detalhes para você.

Partindo de R$ 89.290,00, o Polo Track vem de série com:

Airbags dianteiros e laterais, 4 alto falantes, apoios de cabeça no banco traseiro, ar-condicionado, banco do motorista com ajuste de altura, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, controle de estabilidade e de tração, direção elétrica, DRL, rádio Media Plus II, tomadas USB tipo C e volante multifuncional.

Vamos aos detalhes:

Foco em baixo custo e economia

volkswagen polo mpi 2018 avaliação NA 48

O Polo Track foi pensado em redução de custo, para o cliente e para a montadora, então o foco do modelo é totalmente no baixo consumo e preço de venda.

Para ele, o motor escolhido foi o 1.0 MPI, de 3 cilindros aspirado que rende 84 cv de potência e 10,3 kgfm de torque (no etanol).

Aliado ao câmbio manual de 5 velocidades, faz o 0 a 100 km/h em 13,4s e tem velocidade máxima de 169 km/h.

O desempenho se mostra ligeiramente melhor que o do Argo 1.0 manual, que tem o 0 a 100 km/h nos mesmos 13,4s, mas tem velocidade máxima um pouco menor, de 162 km/h.

O HB20 faz 0 a 100 km/h em 14,5s e a velocidade máxima é de 161 km/h.

No quesito consumo, o Polo faz no etanol 9,4 km/l e 10,6 km/l na cidade e rodovia, respectivamente, já na gasolina são 13,7 km/l e 15,2 km/l.

O HB20 faz no etanol 9,6 km/l e 10,4 km/l na cidade e rodovia, respectivamente, já na gasolina, 13,5 km/l e 14,6 km/l.

Por fora, engana bem, mas detalhes entregam que é a versão de entrada

O Polo Track tem um desenho moderno e até bonito, porém ao olhá-lo mais atentamente é possível perceber alguns pontos que são consequência do “baixo” custo.

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Os faróis com fundo escurecido são bonitos, mas, como esperado, não são Full LED, obviamente são diferentes das versões de topo do Polo.

Tanto a grade superior quanto a inferior possuem o mesmo padrão hexagonal e são construídas em plástico preto fosco.

Não possuem frisos ou acabamentos para adornar, diferentemente de versões de topo da linha VW.

O capô possui vincos bem marcados na direção dos faróis, enquanto a porção central é lisa.

O emblema da VW é todo brilhante e se encontra fixado no meio da grade superior, com linhas cromadas.

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Visto de lado, é possível ver as rodas de aço com calotas, que são os itens mais depreciativos da parte externa. O mesmo carro com rodas de liga se mostra visualmente muito melhor.

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Maçanetas, acabamentos de colunas e janelas, além dos retrovisores, são todos construídos em plástico preto fosco, sem outro acabamento.

O desenho é o mesmo do Polo “comum”, bem agradável, a coluna “A” sobe num ângulo ameno, até chegar mais ou menos no meio da porta do motorista.

Ali há uma mudança na direção e o teto começa a cair suavemente, mantendo a angulação até o porta-malas.

Vincos horizontais contidos nas portas e para-lamas deixam a lateral mais bonita.

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Na traseira, as lanternas possuem acabamento escuro, deixando em vermelho e branco somente as regiões que comportam as luzes, como freio, seta e ré.

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O logo da VW, muito similar ao da dianteira, se encontra no meio da tampa do porta-malas.

Um acerto da VW frente aos concorrentes, inclusive alguns que custam 3 vezes mais, é a pequena quantidade de emblemas e logos na traseira.

No caso do Polo Track MPI, há somente o modelo “Track” marcado em letras cromadas.

Na parte superior da traseira há um aerofólio sutil, mas que enfeita bem.

Na parte inferior, uma parte do para-choque é construída em preto fosco.

Por dentro, bem desenhado, porém muito plástico

Antes de mais nada, não vamos deixar de lembrá-lo de que a versão Track é a de entrada do Polo e seus concorrentes de mesmo preço não ganham muito no quesito interior.

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Já ao abrir a porta, um anúncio do que espera no interior: plástico preto e rígido para todo lado.

As forrações de porta são construídas em plástico preto, possuem padrões losangulares “estampados” em alguns pontos, que até dão um charme, mas não disfarçam muito.

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O volante tem a base levemente reta, com botões multifuncionais para controle do rádio, sem acabamentos cromados ou brilhantes.

O cluster tem mostradores analógicos e conta somente com o computador de bordo digital na região central.

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O painel é construído em plástico, sem muitos itens que mereçam atenção.

A central multimídia é do tipo mais simples possível, mas pelo menos está lá e cumpre sua função primordial, tocar músicas.

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O console central é igualmente simples, sem acabamentos ou itens que mereçam destaque. Ele abriga a manopla de câmbio e porta-copos.

À frente da manopla, o carro tem duas tomadas USB tipo C, além dos comandos de acionamento do ar-condicionado.

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No banco de trás, o espaço é bom, considerando sua categoria.

Vende muito

O Polo é sucesso de vendas incontestável, basta prestar atenção nas ruas e se deparar com dezenas dele.

Só no mês de junho, foram 9.683 unidades emplacadas, ficando ele na segunda posição de veículos mais emplacados no mês.

A primeira fica com o HB20, que tem ligeira vantagem, 9.760 unidades emplacadas no mesmo período.

O Onix fica na terceira posição com 8.852 unidades emplacadas.

No ranking acumulado de janeiro a junho, a coisa muda de figura, com o Polo sendo líder incontestável.

Foram 57.862 unidades emplacadas esse ano, o Onix emplacou 43.603 e fica na segunda posição.

Em terceiro, o HB20 emplacou 42.696 unidades.

O bom preço, confiança na marca e baixo consumo fazem do Polo uma compra bem vista pelo mercado.

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Autor: Luca Magnani

Engenheiro mecânico na indústria automotiva, pós graduado pela Universidade da Indústria do Paraná em Engenharia de veículos elétricos e híbridos.