As notícias sobre a Volkswagen são alarmantes, com anúncios de fechamento de fábricas pela primeira vez desde sempre, protestos, chineses interessados em comprar instalações, entre outras. Mas, isso é somente na Europa.
Quem garante isso é o CEO da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, que afirma que os problemas enfrentados pela montadora na Europa não existem aqui, onde a empresa possui quatro fábricas só no país.
Ao site Estadão, Possobom revelou a situação da filial em relação à matriz: “Claro que temos nossas metas e objetivos para entregar à Alemanha, mas nenhuma exigência extra foi feita”.
Segundo o executivo, a operação da filial brasileira, é admirada pelos alemães, inclusive. Ciro completou: “Quando os executivos de lá vêm ao País, dizem que estamos fazendo tudo certo”.
Por aqui, a Volkswagen anunciou um plano de investimentos que totaliza R$ 16 bilhões e que pretende colocar no mercado várioos modelos atualizados, assim como alguns novos, começando pelo SUV compacto que será feito em Taubaté.
Além disso, a VW prepara uma nova picape para ser feita no Paraná, assim como dois novos SUVs, os cogitados Tayron e Tayron X, que serão feitos na fábrica da Anchieta e serão híbridos.
A aposta da filial brasileira da VW é nos híbridos flex e se espera da empresa a aplicação de sistema como MHEV e PHEV, este último para contenção de rivais chineses.
O investimento ainda inclui a produção do novo motor 1.5 TSI que atuará nesses modelos híbridos, com produção em São Carlos. Cautelosa quanto à eletrificação, a VWB não irá se arriscar em buscar os chineses.
Por isso, não espere por ações maiores que os ID.4 e ID.Buzz por aqui. Possobom explicou: “Além dos problemas de infraestrutura, o ticket médio para a compra de um carro aqui no Brasil é de US$ 10 mil, enquanto na Europa é de US$ 70 mil”.
Mesmo assim, o executivo aponta para todas as opções adiante: “Entre os 16 novos carros que teremos aqui até 2028, certamente teremos opções elétricas, além de modelos somente a combustão e híbridos, uma grande aposta da marca para esse mercado”.
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