Seguindo o exemplo dos EUA, o Canadá também impôs uma tarifa de importação para carros chineses de 100%, aumentando assim a lista de países que criaram barreiras para conter a invasão de carros elétricos do país asiático.
O país da América do Norte também anunciou uma tarifa de 25% sobre aço e alumínio importados da China. Segundo a Reuters, as taxas se aplicam a todos os veículos elétricos enviados da China, o que inclui aqueles fabricados pela Tesla, abre uma nova aba, disse um funcionário do governo canadense.
As ações da montadora global mais valiosa fecharam em queda de 3,2%, bem como de outras marcas tradicionais que fabricam no país asiático e exportam para o continente americano.
O Canadá é mais um país que reage à chegada dos carros elétricos chineses com preços mais baixos e produtos tecnologicamente tão ou mais avançados que os similares locais.
Na Europa, a Comissão Europeia determinou que a importação de carros elétricos da China variam de 17% até 38% acima da taxa padrão de 10% do continente sobre a importação geral.
Além da União Europeia, a Turquia determinou uma sobretaxa de 40% para carros elétricos chineses, de modo a proteger sua indústria automotiva, que apoia à Europa, da entrada maciça de produtos importados.
No Canadá, cuja indústria automotiva apoia o mercado americano, essencialmente, as importações de automóveis da China para seu maior porto de Vancouver, aumentaram 460% em relação ao ano anterior.
Só em 2023, 44.356 unidades chegaram, mas foi em virtude da Tesla, que começou a enviar veículos elétricos fabricados em Xangai para o Canadá.
O primeiro-ministro Justin Trudeau disse que Ottawa estava agindo para combater o que ele chamou de política intencional e estatal de excesso de capacidade da China.
Trudeau disse: “Acho que todos sabemos que a China não está jogando pelas mesmas regras”. As tarifas serão impostas a partir de 1 de outubro e não há previsão para uma eventual redução.
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