Depois de muitos anos de ter encerrado suas atividades fabris no Chile e Venezuela, a General Motors agora encerra também a produção de veículos em dois países da América Latina, Colômbia e Equador.
Na sexta-feira, dia 26, a GM anunciou a demissão de 850 trabalhadores da Colmotores, em Bogotá, sendo ela uma subsidiária da montadora americana há muitos anos e de onde saía a geração anterior dos Chevrolet Onix e Prisma, conhecidos como Joy e Joy Plus.
Segundo a Reuters, tanto a operação da Colômbia quanto do Equador, onde a OBB, Ómnibus BB Transportes, opera em Quito desde 1975, estavam com capacidade instalada funcional de apenas 9% e 13%, respectivamente.
A GM produzia no Equador o Chevrolet Sail, assim como a picape média Chevrolet D-Max, mas de geração antiga. Na Colômbia, o próprio Santiago Chamorro, natural do país e CEo da GM na América do Sul, revelou que a proposta agora é a comercialização de veículos (importados), pois esse é o caminho a seguir por lá.
Assim, na Colmotores, a GM dispensa imediatamente 850 colombianos e os demais equatorianos da OBB serão desligados da empresa até o final de agosto, fazendo assim com que a montadora americana só tenha instalações fabricas na Argentina e Brasil.
No país vizinho, a GM está em Rosário, na província de Santa Fé, onde produz somente o Chevrolet Tracker, já tendo encerrado com os Chevrolet Cruze e Cruze Sport6.
Por aqui, a GM tem a produção dos modelos Onix e Onix Plus em Gravataí, no Rio Grande do Sul, onde se concentra a maior parte do volume fabril da empresa no país.
Em São José dos Campos, as novas S10 e Trailblazer já estão saindo das linhas de montagem, enquanto São Caetano do Sul mantém a operação com Montana, Tracker e Spin. A GM ainda tem plantas em Mogi das Cruzes e Joinville.
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