O Fiat 500, conhecido como Cinquecento, deixou a linha de produção em Tychy, na Polônia, encerrando assim a carreira do icônico modelo clássico que a marca italiana emplacou até no Brasil.

Como se sabe, o Fiat 500 é um produto muito antigo da marca, com o primeiro 500 Topolino tendo sido fabricado antes da Segunda Guerra Mundial e nos anos 50, com a reconstrução da Itália, um modelo pequeno com motor traseiro surgiu.

Esta segunda geração do Fiat 500 durou até 1975. Então, 50 anos depois, a Fiat resgatou seu clássico numa plataforma em conjunto com a Ford, mas com o carro feito em Tychy, na Polônia, onde a montadora já fazia há décadas o Panda.

Foi essa geração que também ganhou uma linha de produção no México, visando o mercado americano, mas também com exportação ao Brasil, onde chegou a ter motor Fire 1.4 8V Flex com câmbio automatizado Dualogic.

Essa geração, que sai de cena após 17 anos, teve uma versão elétrica polêmica entre 2013 e 2019. Existem alguns exemplares desse Fiat 500e no Brasil, mas não vendidos, assim como foi o carro que Sérgio Marchionne, então CEO da FCA, que recomendou aos americanos que não o comprassem, devido à perda de dinheiro por carro vendido.

Tendo conquistado muita gente ao longo de sua carreira, tanto na Europa quanto no Brasil (até alguém conhecido…), o Fiat 500 foi um produto que teve êxito em suas ações, exceto como carro elétrico.

Nas pistas ou perto delas, o Fiat 500 deu origem aos Abarth 595 e 695, que usaram o motor 1.4 T-Jet, explorando ao máximo a performance e a customização, chegando ao ponto de existir o icônico Fiat 695 Tributo Ferrari.

No Brasil, o Fiat 500 Abarth foi a sensação de um hot hatch que realmente exigia que se andasse com pé embaixo, sempre de giro alto. Com carroceria fechada ou aberta, no Cabrio, o pequeno da marca italiana deixará saudades. Hoje, apenas o Nuovo 500 elétrico seguirá o caminho.