Honda City Hatch EX 2024: Motor sem turbo, mas conta com interior bonito e visual moderno

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O Honda City Hatch veio para substituir o bom e velho Fit, que tem seu nome cravado no mercado brasileiro como um dos carros mais econômicos e robustos (especialmente as primeiras gerações).

Ele conta com motorização moderna, ainda aspirada, uma quantidade aceitável de opcionais, e design agradável.

Atualmente pode ser comprado nas versões LX, EX, EXL e Touring (de topo).

Avaliamos uma unidade e vamos te trazer detalhes dela.

Partindo de R$ 120.000,00 a versão EX fica logo acima da de entrada, LX, e vem com:

Assistente de frenagem emergencial, ABS, controle de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, 6 airbags, ISOFIX, câmera de ré, alerta de pressão dos pneus, Lanternas em LED, retrovisores com rebatimento automático, DRL em LED, faróis de neblina, piloto automático, ajuste de altura e profundidade do volante, ar-condicionado digital, partida por botão, multimídia de 8” com Apple CarPlay e Android Auto, volante multifuncional, entrada no veículo sem chave e mais.

Vamos aos detalhes:

Motor aspirado é moderno, mas anda menos que turbo

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Um motor 1.5 aspirado que rende 126 cv e tem um consumo relativamente baixo, pode ser considerado bom, porém os carros turbo tem caído no gosto do mercado.

O motor de alumínio 1.5 litros, 16V com sistema i-VTEC, rende 15,8 kgfm de torque no etanol e 126 cv, sempre acoplado ao câmbio automático tipo CVT.

O conjunto leva o hatch de 0 a 100 km/h em cerca de 11s, com velocidade máxima de 175 km/h.

Anda mais que o Yaris, que faz a aceleração de 0 a 100 km/h em mais de 11s e tem velocidade máxima de 170 km/h.

Mesmo sendo mais potente que alguns rivais turbo, anda menos, em parte pelo CVT, em parte pelo torque só estar disponível em alta rotação.

O Polo TSI, com 116 cv, tem o 0 a 100 km/h próximo dos 10,1s e velocidade máxima de 195 km/h.

Segundo a Honda, o City faz 9,1 km/l na cidade e 10,5 km/l na rodovia, rodando com Etanol.

Na gasolina são 13,3 km/l e 14,8 km/, na cidade e rodovia, respectivamente, bons números.

Melhor que o Yaris, com 12,2 km/l na cidade e 13,8 km/l na estrada na gasolina e, com etanol, 8,9 km/l na cidade e 10 km/l na estrada.

Interior bonito, sem luxo

O interior do City é bem construído, sem grandes luxos.

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A começar pelas forrações de porta, que não tem nenhum detalhamento, LEDs ou firulas, somente um aplique de couro e maçanetas cromadas.

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Adentrando o habitáculo, nos deparamos com o volante, que tem empunhadura grossa, base levemente reta, diversos botões multifuncionais e friso prateado, bonito e funcional.

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Os difusores de ar são grandes na vertical, com frisos cromados, tem um formado diferenciado.

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Os mostradores analógicos tem borda prateada, mas deixam bem a desejar, poderiam sem mais modernos ou digitas, pelo preço e posicionamento do City.

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A multimídia é visualmente agradável encaixa relativamente bem no painel, e fica entre os difusores de ar.

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Abaixo os comando de ar-condicionado digital são simples mas agradam, entre a multimídia e eles há um friso prateado, que se estende até o lado do passageiro.

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O Conosole central é bem simples, com um acabamento em plástico preto brilhante.

Estão disponíveis duas tomadas USB, uma exclusiva para carregamento.

O porta-malas de 268 litros é um pouco pequeno, dependendo do que se pretende levar, em contra-partida o espaço interno é mais que suficiente.

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Visual moderno se destaca no segmento

Os Hatchs sempre tiveram representantes com visual mais modernos e arrojados, não que o City seja futurista nem nada, mas tem um design bem atual e harmonioso, sem errar a mão ou exagerar.

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A dianteira tem um design agradável, com faróis modernos e detalhados por dentro, que remetem aos do Civic, trazendo a identidade visual da marca.

Unindo-os tem um grande friso cromado, que começa perto da ponta do farol, e acaba na outra ponta.
Esse friso se alarga assim que chega à grade (do tipo colmeia) e fica bem grande, beira o exagero.

Abaixo dos faróis, os milhas se escondem em um rebaixo do para-choque, que conta com um acabamento preto.

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Vendo o City de lado, não tem nenhum grande chamariz, o foco fica mesmo na traseira.

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A traseira é de longe o ponto alto do modelo, em grande parte por suas belas lanternas de LED, que tem linhas vermelhas de LED perfilando-as.

Seu formato começa mais alto nas extremidades externas, e afunila conforme chega ao meio da tampa.
O para-choque é bem alto, ocupando quase um terço da área traseira.

Poucas emblemas estão presentes, somente o logo da Honda e o modelo “City”, fica bem agradável visualmente.

Apesar de bonito, não emplaca muito

Em 2023, dentre os Hatches pequenos, amargou a oitava posição, com 10.802 unidades emplacadas, 10 vezes menos que o campeão de vendas, o Polo, com 111.242 unidades emplacadas.

Até seu rival Yaris emplacou mais, com 23.339 unidades.

O City acaba caindo em um limbo, não tem versões acessíveis e nem versões turbo, tendo como armas o nome da marca e seu design (especialmente a traseira).

Se fosse mais barato ou tivesse uma versão turbo com bom desempenho, muito provavelmente iria melhor no nosso mercado.

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Autor: Luca Magnani

Engenheiro mecânico na indústria automotiva, pós graduado pela Universidade da Indústria do Paraná em Engenharia de veículos elétricos e híbridos.