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Como você já sabe, a Toyota anunciou há algum tempo sua nova estratégia de produção para o Brasil e nela, quem vai sobrar é a fábrica de Indaiatuba, que hoje produz somente o sedã Corolla.
No novo plano, a produção do sedã será transferida para Sorocaba, onde a montadora quer concentrar toda sua produção de carros no país, ficando apenas com a planta de motores de Porto Feliz e fechando a unidade de Indaiatuba.
Nessa, no último dia 16 de abril, os funcionários entraram em greve por cinco dias, porém, segundo o site UOL, a Toyota aproveitou a situação para transferir maquinários da linha de montagem do Corolla para Sorocaba.
O que se sabe é que o plano da Toyota é encerrar a produção do Corolla em Indaiatuba somente em 2026, mas a transferência de ativos da unidade, nesse momento, soa como algo suspeito.
Segundo o site Automotive Business, a Toyota respondeu ao questionamento dizendo que houve uma “movimentação” de ferramental da linha de produção e garantiu que a fabricação do sedã continua e que a transferência total ocorrerá no próximo ano.
Ao site a Toyota disse: “A Toyota confirma a movimentação de alguns ferramentais entre suas fábricas e reforça que o início da transferência das operações de Indaiatuba para Sorocaba acontecerá a partir do segundo semestre de 2025, conforme anunciado anteriormente”.
Todavia, a paralisação na unidade de Indaiatuba afetou tanto a planta de Porto Feliz, que fortalece motores, quanto em Sorocaba, que fabrica partes do Corolla. Por ora, o que se sabe é que a montadora mantém a unidade parada.
Isso se daria de forma estratégica, segundo uma fonte que revelou: “A greve acabou e Indaiatuba segue parada por opção. A Toyota está fazendo alguns remanejamentos internos, mudando linhas e processos”.
O sindicato da região já denunciou a transferência de ferramental e promete entrar com uma liminar para impedir o fechamento da fábrica da região da Grande Campinas, que emprega quase 1.500 pessoas em dois turnos.
A Toyota já fez uma proposta para os funcionários, sendo que para os que querem se transferir de unidades, com R$ 10 mil de adicional e dois salários nominais. Para quem pretender mudar de cidade, serão 2,4 salários adicionais.
Para quem vai se desligar, a Toyota oferece 35 salários nominais mais um salário por ano trabalhado. Já os que ficam, estabilidade até julho de 2029.
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