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Wang Chuanfu é o fundador e CEO da BYD, marca chinesa que mais está se destacando hoje no setor automotivo, eclipsando o grupo Geely, famoso por ter várias marcas ocidentais em seu conglomerado.
Todavia, sua ascensão personifica a visão dos EUA e da Europa sobre os fabricantes de veículos chineses, que agora encontraram seu caminho nos carros elétricos, não só competitivos em preço, mas também em tecnologia.
Longe da era “bateu, morreu”, os carros elétricos chineses (e os híbridos na sequência) se apresentam de bem mais surpreendentes positivamente que as pretensas propostas das marcas do gigante asiático há uma década.
Agora, se tem a visão, no Ocidente, de que não há como competir com eles. Enquanto a União Europeia prepara regras para reduzir a “invasão” chinesa, os EUA praticamente iniciaram uma “barragem de mísseis” alfandegários para impedir a entrada de carros como o BYD Song Plus, por exemplo.
Chuanfu disse que países estrangeiros estão com “medo” ao se referir aos EUA e membros da União Europeia. Numa conferência em Chongqing, o executivo disse: “Há muitos exemplos de políticos de outros países que estão preocupados com os veículos elétricos na China”.
Todavia, ao referir-se à capacidade da indústria chinesa, Chuanfu afirmou, segundo o site Auto News Europe: “Se você não for forte o suficiente, eles não terão medo de você”.
Pois é, parece que a BYD já mostrou que tem força para isso, já que a possibilidade de uma fábrica no México fez com que duas forças antagônicas americanas converge-se para a mesma ideia, impedir a entrada de chineses na “América”.
O termo da indústria americana com fabricantes como a BYD é a própria extinção das empresas locais, diante da competitividade agressiva dos chineses.
Alguns atores ocidentais defendem que barreiras só trarão prejuízo ao mercado diante da falta de iniciativa para equilibrar as coisas diante dos chineses.
Seja como for, os mercados dos EUA e Europa continuarão blindando os chineses enquanto as próprias montadoras locais não fornecerem respostas competir de igual para igual. Enquanto isso, o fluxo da China se volta para mercados periféricos, como o Brasil e o México, por exemplo.
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