As motoristas francesas estão em alta conta junto às autoridades do país europeu e estimularam uma campanha de trânsito inusitada, que está chamando muita atenção ao sugerir a todos a “dirigirem como as mulheres”.

Não se trata de feminismo ou algo assim, mas de estatística pura, já que segundo um levantamento nacional na França, 84% dos acidentes em estradas foram causados por homens ao volante.

A iniciativa da campanha partiu do Victimes & Citoyens, um grupo que defende as vítimas de acidentes. Eles teriam lançado a campanha para combater o estereótipo de que os homens são melhores condutores do que as mulheres.

O levantamento apontou que 88% das vítimas ao volante são jovens do sexo masculino e que 93% de todos os acidentes de trânsito, os condutores homens estavam sob o efeito do álcool, com oito vezes mais probabilidades de sofrer um acidente fatal.

Diante desses números, a Victimes & Citoyens comentou: “Estatisticamente, dirigir como uma mulher significa apenas uma coisa: permanecer vivo”.

Nos EUA, segundo levantamento da IIHS, o Instituto das Seguradoras para Segurança em Estradas dos EUA, de 1975 até 2021, os homens que morreram ao volante de seus carros foram quantitativamente mais que o dobro de mulheres vítimas em circunstâncias semelhantes.

Por lá, existem mais homens dirigindo do que as mulheres e logicamente o consumo de álcool e drogas é também maior entre os do sexo masculino. Com isso, é natural haver mais mortes no trânsito envolvendo homens que mulheres.

Os homens também são mais propensos a acelerar. Da mesma forma, eles também demonstram tendência de dirigirem sem o uso do cinto de segurança, por mais que os avisos de cintos não afivelados apitem continuamente até quase estourar a cabeça do indivíduo, de modo que ele se disponha por livre e espontânea pressão a atar a fivela. Bem, o que você acha dessa campanha?